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Começa capacitação de agricultores familiares de Irecê e Cruz das Almas

8/17/2010

Com novas iniciativas e processos educativos, a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), por meio da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), intensifica, no decorrer desta semana, a capacitação de agricultores familiares das regiões de Irecê e Cruz das Almas.

No Centro de Formação de Agricultores Familiares do Território de Irecê (Centrefertil), em Irecê, 15 agricultores participam, a partir desta terça-feira (17), até a próxima sexta-feira (20), do Curso de Laticínios com Leite Bovino, com orientação sobre iogurte, bebidas lácteas, pasteurização lenta, queijos (mussarela, coalho, frescal, requeijão goiano, ricota, pettit-suisse), bezerrita e licor.


As aulas serão ministradas pelo chefe do Centrefertil, Raimundo Luiz Silva Rocha, e pelos técnicos José Maurício Lopes e Durvalina Silva Limeira, que dividiram o conteúdo em teórico e prático, com temas sobre a qualidade do leite, coleta higiênica do produto, desenvolvimento de bactérias no leite, efeito da temperatura e zoonoses transmitidas pelo leite cru.


“A proposta é melhorar as condições sociais e econômicas das famílias rurais, adotando alguns princípios, a exemplo da preservação e conservação dos subsolos, rios e riachos, seguir um novo enfoque tecnológico de convivência com o semiárido e oferecer educação contextualizada”, disse Raimundo Rocha.


Na próxima quinta-feira (19), mais 40 agricultores familiares dos municípios de Castro Alves, Santa Terezinha, Itatim e Rafael Jambeiro irão participar de uma capacitação na Embrapa sobre Mandioca e Fruticultura, promovido pela EBDA, por intermédio do Centro de Formação de Agricultores Familiares do Território do Recôncavo (Centrefruti).


Durante a capacitação, serão mostradas as tecnologias utilizadas na aplicação da manipueira (água da mandioca), na agricultura e pecuária, transformando-as em adubo e ração animal. A manipueira é um resíduo do processo de industrialização artesanal e tecnificado da raiz de mandioca, de cor amarelada, resultante da prensagem da raiz, durante o processo de fabricação da farinha e do amido.


“A manipueira é um resíduo muito poluente, por isso é importante ensinar aos agricultores a utilizarem esse resíduo líquido na adubação e alimentação bovina, dar um destino útil e evitar a poluição dos subsolos, rios, riachos”, comenta o chefe da Centrefruti, Valmir Pereira de Lima. A engenheira agrônoma do escritório regional de Castro Alves, Tâmara Barreto, é a responsável pela condução e mobilização dos agricultores.


Agecom

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