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Capacitação em agroecologia beneficia agricultores de Irecê

10/23/2010

“Sete agricultores familiares da região de Irecê já receberam o selo para comercialização dos seus produtos agroecológicos em feiras e mercados da área, depois de participar do curso de capacitação em manejo agroecológico. Por isso estamos programando mais capacitações até o final do ano”, disse o chefe do Centro de Formação de Agricultores Familiares de Irecê (Centrefertil), Raimundo Rocha.


Devido à grande demanda da região, mais um curso está programado para a próxima semana (26 a 28), e a Secretaria da Agricultura (Seagri), através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), é a responsável pela capacitação em agroecologia para 30 agricultores familiares.

“Tem havido muita procura por esse curso, inclusive por comunidades distantes até 500 quilômetros de Irecê. Além da próxima semana, teremos mais dois, até dezembro”, informou Raimundo.

Nesta sexta-feira (22), terminou o curso de três dias para dez técnicos da Superintendência de Economia Solidária (Sesol), vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda (Setre), e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), e cinco agricultores familiares da região.

Desde 2008, a Sesol desenvolve projetos junto a associações de agricultores familiares do interior do estado, com o objetivo de promover o acesso a recursos para aquisição de equipamentos e matéria-prima, via Conselho Municipal de Desenvolvimento.

Em dois anos, o projeto já beneficiou cerca de 60 associações em todo o estado. A parceria com a EBDA para esse curso visa capacitar os técnicos para torná-los aptos a fornecer informações sobre agroecologia para as associações.

Nesses cursos, o engenheiro agrônomo Edvaldo dos Santos Reinaldo Filho, chefe do escritório local de Ibititá, dará aulas teóricas e práticas. Nas teóricas, os participantes aprenderão sobre a importância do manejo agroecológico, sustentabilidade, produção de alimentos saudáveis, segurança alimentar, perigo dos agroquímicos, pragas, teoria da trofobiose e agricultura convencional x agroecologia. Na parte prática, os participantes vão aprender a fabricar biofertilizantes e inseticidas naturais e a fazer a compostagem (substituição de adubo químico por orgânico).

Para Raimundo Rocha, o produtor deve possuir as ferramentas para ter uma alimentação saudável, com produtos de boa qualidade, além de um excedente para comercialização. Isso permitirá o aumento da renda da sua família. “Acreditamos que essas capacitações são importantes para a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares”.

Agecom

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