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Marina acusa PSDB de usar seu nome e fazer “vale tudo eleitoral”

10/28/2010

A ex-candidata do PV à Presidência, senadora Marina Silva (AC), divulgou uma nota em seu site em que critica a campanha do PSDB por ter, segundo ela, feito um “vale tudo eleitoral” ao usar indevidamente o seu nome. “Não usem meu nome para o vale-tudo eleitoral”, declarou a senadora ao tomar conhecimento de um endereço de e-mail falso (marina@pv.gov.br) e de um post do blog Eu Vou de Serra 45 que, ainda de acordo com a nota, manipula declarações dadas por ela durante a campanha do primeiro turno. “Infelizmente, muitos não aprenderam nada com os resultados das urnas e continuam a promover a política de mais baixo nível ao usar estratagemas banais para buscar votos”, declarou a ex-presidenciável do PV. Segundo a nota divulgada, o e-mail com o remetente marina@pv.gov.br é direcionado aos simpatizantes de Marina e contém mensagem em nome da senadora e do PV com pedido para que se unam em torno da candidatura de Serra. “Por sua vez, o blog da militância tucana lança mão de declaração da então candidata verde à Presidência de forma descontextualizada para fazer seu proselitismo eleitoral”, prossegue. “Estamos no final do segundo turno, e os brasileiros já tiveram acesso a muitas informações sobre os candidatos à Presidência. Não há mais desconhecidos. O eleitor vai às urnas consciente da sua escolha e não sujeitará a formação de sua opinião àqueles que usam artifícios ingênuos para distorcer a realidade”, concluiu Marina. A ex-candidato reafirmou ainda a sua posição de independência com relação ao segundo turno. (Thiago Ferreira)


Política Livre

3 comentários:

Anônimo disse...

Escritora de livros infantis, Ruth Rocha diz em carta que não assinou documento e que vai votar em Serra.

Veja na integra a carta, se o A Voz Permitir,

Depois de o cineasta José Padilha, diretor de "Tropa de Elite" , ter anunciado que não assinou o manifesto de artistas e intelectuais em favor da candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff, foi a vez da escritora de livros infantis Ruth Rocha, cujo nome estava no documento, anunciar por carta que não votará na petista e que sequer fora procurada para subscrever o texto, redigido pelo sociólogo Emir Sader, com a participação do escritor e jornalista Eric Nepomuceno e do teólogo Leonardo Boff. Os três também articularam o encontro de Dilma com artistas no Teatro Casa Grande, no Leblon.

- Meu nome aparece na lista, mas só fiquei sabendo quando comecei a receber telefonemas de amigos que conhecem minha posição política e ficaram espantados. Então, resolvi escrever uma carta para desmentir e aproveitei para falar um pouco sobre política - contou Ruth.

"Ninguém me procurou para pedir que eu assinasse"
Na carta direcionada "à candidata Dilma", a escritora diz "Eu não a apoio. Incluir meu nome naquele manifesto é um desaforo! Mesmo que a apoiasse, não fui consultada. (...) esse tipo de descuido revela duas coisas: falta de educação e a porção autoritária cada vez mais visível no PT."

A escritora critica ainda o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na sua carta aberta: "Queira o presidente Lula ou não, foi com FHC que o mundo começou a perceber uma transformação no Brasil. (...) Todos os indicadores sociais melhoraram com a democracia. Não foi o Lula quem fez. O PT tem a ver com isso. O PSDB também tem assim como todos os cidadãos brasileiros."

- Ninguém me procurou para pedir que eu assinasse. Imagino que um gaiato tenha dito: põe o nome da Ruth. Mas em uma eleição disputada como esta, achei que não podia deixar passar - disse a escritora, que não recebeu nenhum pedido de desculpas dos organizadores do manifesto ou da campanha petista pela inclusão do seu nome: - Ninguém se manifestou. Nem antes nem agora.

A escritora não é a primeira a negar que tenha assinado o manifesto de apoio à candidata do PT. Diretor de "Tropa de Elite", o cineasta José Padilha divulgou nota no site oficial do filme, dias depois de o manifesto ter sido entregue a Dilma, negando apoio.

No texto, o diretor criticava a postura adotada pelas duas campanhas presidenciais e dizia: "Não pertenço a nenhum partido político, agremiação, sindicato ou lista de apoio a candidatos, na qual eu não tenha me inscrito voluntariamente". E ainda que não aderiu "a candidato algum nesta eleição pelos motivos explícitos em Tropa de Elite 2."

Ao encerrar a nota, Padilha afirmava que as campanhas estão desrespeitando os eleitores: "É uma pena que a falta de crítica e de compromisso com a verdade esteja sendo a principal marca dos dois lados desta campanha presidencial. Um desrespeito ao eleitor brasileiro."

28/10/10 10:14
Anônimo disse...

Escritora grava para programa de Serra
Procurada pela equipe do candidato do PSDB a presidente, José Serra , Ruth aceitou gravar uma participação no programa eleitoral do tucano. O depoimento da escritora vai ao ar hoje.

Declaro meu voto no Serra e conto que meu nome apareceu no manifesto de apoio a Dilma sem que eu tivesse sido consultada
- Declaro meu voto no Serra e conto que meu nome apareceu no manifesto de apoio a Dilma sem que eu tivesse sido consultada - contou Ruth.

O manifesto de apoio à candidata petista reúne quatro páginas de assinaturas e uma foto de Dilma na capa. De acordo com os organizadores, a maioria dos nomes listados no documento foi confirmada por mensagens de e-mail.

'É a democracia que permite a transformação do país'
Leia a íntegra da carta da escritora Ruth Rocha à candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff:

28/10/10 10:16
Anônimo disse...

"Carta à candidata Dilma.

Meu nome foi incluído no manifesto de intelectuais em seu apoio. Eu não a apoio. Incluir meu nome naquele manifesto é um desaforo! Mesmo que a apoiasse, não fui consultada. Seria um desaforo da mesma forma. Os mais distraídos dirão que, na correria de uma campanha... 'acontece'. Acontece mas não pode acontecer. Na verdade esse tipo de descuido revela duas coisas: falta de educação e a porção autoritária cada vez mais visível no PT. Um grupo dominante dentro do partido que quer vencer a qualquer custo e por qualquer meio.

Acho que todos sabem do que estou falando.

O PT surgiu com o bom sonho de dar voz aos trabalhadores mas embriagou-se com os vapores do poder. O partido dos princípios tornou-se o partido do pragmatismo total. Essa transformação teve um 'abrakadabra' na miserável história do mensalão. Na época o máximo que saiu dos lábios desmoralizados de suas lideranças foi um débil 'os outros também fazem...'. De lá pra cá foi um Deus nos acuda!

Pena. O PT ainda não entendeu o seu papel na redemocratização brasileira. Desde a retomada da democracia no meio da década de 80 o Brasil vem melhorando; mesmo governos contestados como os de Sarney e Collor (estes, sim, apoiam a sua candidatura) trouxeram contribuições para a reconstrução nacional após o desastre da ditadura.

Com o Plano Cruzado, Sarney tentou desatar o nó de uma inflação que parecia não ter fim. Não deu certo mas os erros do Plano Cruzado ensinaram os planos posteriores cujos erros ensinaram os formuladores do Plano Real.

É incrível mas até Collor ajudou. A abertura da economia brasileira, mesmo que atabalhoada, colocou na sala de visitas uma questão geralmente (mal) tratada na cozinha.

O enigmático Itamar, vice de Collor, escreveu seu nome na história econômica ao presidir o início do Plano Real. Foi sucedido por FHC, o presidente que preparou o país para a vida democrática. FHC errou aqui e ali. Mas acertou de monte. Implantou o Real, desmontou os escombros dos bancos estaduais falidos, criou formas de controle social como a Lei de Responsabilidade Fiscal, socializou a oferta de escola para as crianças. Queira o presidente Lula ou não, foi com FHC que o mundo começou a perceber uma transformação no Brasil.

E veio Lula. Seu maior acerto contrariou a descrença da academia aos planos populistas. Lula transformou os planos distributivistas do governo FHC no retumbante Bolsa Família. Os resultados foram evidentes. Apesar de seu populismo descarado, o fato é que uma camada enorme da população foi trazida a um patamar mínimo de vida.

Não me cabem considerações próprias a estudiosos em geral, jornalistas, economistas ou cientistas políticos. Meu discurso é outro: é a democracia que permite a transformação do país. A dinâmica democrática favorece a mudança das prioridades. Todos os indicadores sociais melhoraram com a democracia. Não foi o Lula quem fez. Votando, denunciando e cobrando, foi a sociedade brasileira, usando as ferramentas da democracia, quem está empurrando o país para a frente. O PT tem a ver com isso. O PSDB também tem assim como todos os cidadãos brasileiros. Mas não foi o PT quem fez, nem Lula, muito menos a Dilma. Foi a democracia. Foram os presidentes desta fase da vida brasileira. Cada um com seus méritos e deméritos. Hoje eu penso como deva ser tratada a nossa democracia. Pensei em três pontos principais.

1) desprezo ao culto à personalidade;

2) promoção da rotação do poder; nossos partidos tendem ao fisiologismo. O PT então...

3) escolher quem entenda ser a educação a maior prioridade nacional.

Por falar em educação. Por favor, risque meu nome de seu caderno. Meu voto não vai para Dilma."

28/10/10 10:19

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