Georgina Montemayor Flores, da Faculdade de Medicina da Unam, a maior universidade da América Latina, destacou que deve se estabelecer uma distinção entre o amor e o afeto ou a atração sexual, porque a paixão ativa substâncias químicas no cérebro que ocupam todos os neurônios que estimulam a pessoa a pensar somente no ser amado. É como se fosse um estado de demência temporal.
Montemayor, que dirige um grupo de pesquisa sobre o assunto, explicou que quando um indivíduo se apaixona "são acionadas as zonas que controlam emoções, como o tálamo, o hipotálamo, o hipocampo, e as partes do sistema límbico".
No entanto, para decepção de muitos, este estado físico químico também acaba, assegurou a especialista.
- "Costuma durar no máximo quatro anos ou até que apareça outra pessoa para despertar uma paixão ainda maior. A única coisa que permanece, e quando permanece, é o afeto entre os pares depois deste tempo", afirmou.
- "Na medida em que pensa recorrentemente na mesma pessoa, a condição psicológica do apaixonado pode ser comparável 'com um estado obsessivo compulsivo', sustentou e categoricamente concluiu. "... assim só se pode estar apaixonado por uma pessoa ao mesmo tempo diferentemente do afeto e do desejo sexual".
No seu início o amor chega a ser uma obsessão com tal dimensão que as pessoas deixam de ser produtivas. Isso explicaria o fato de que as grandes obras de arte nunca foram criadas quando seus autores estavam apaixonados, senão que depois, no processo do desamor.
A especialista em anatomia disse que as pessoas entram e saem desse estado de paixão porque o cérebro não poderia resistir tanto desgaste e se mantivesse assim constantemente deixaria a pessoa louca.
A sua vez, advertiu que o amor romântico é tão forte como a vontade de comer ou ter sede, pode ser controlado nas primeiras etapas, mas uma vez ativado é impossível detê-lo imediatamente.
Já no desapego o cérebro aumentaria os níveis de oxitocina, o hormônio do afeto, incompatível com o da paixão, que se converte no carinho familiar.
Para a especialista o amor tem um preço. Perda de liberdade e dependência de outra pessoa, por isso, se deve recordar que o desamor libera.
Metamorfose Digital


12 comentários:
Amor de puxas-saco de político pode durar
14/4/12 08:588 anos.
kkkkkkkkkk.
14/4/12 09:22A matéria ganhou vida com este comentário acima.
Nada melhor que pessoas intelingentes que resumem tudo em uma frase.
Pra algumas pessoas o amor não dura muito, será por que determinada mulheres não ficam com uma "pessoa" que eu conheço?
14/4/12 10:00Qual será o motivo?
Somente "determinadas" mulheres... assim como vc determinou. Mas a maioria das mulheres fica com a "pessoa", sim, "Gilson Santos".
14/4/12 10:35Se perguntar não ofende, você já se olhou no espelho hoje?
Tem gente que parece idiota, desculpem o termo, mas quem vai saber quem uma pessoa que este cara conhece.
14/4/12 10:39O motivo que leva cada um é da intimidade de cada casal.
Larga de ser tonto rapaz.
Ele se olhou no espelho e se ofendeu,,,kkkkkkkk
14/4/12 10:46O amor dura enquanto houver o dinheiro pelomenos aqui em Xique-Xique é assim
14/4/12 10:52Deixem a vida dos outros e vão cuida da de vocês.
14/4/12 10:53Mal amado é que ficam infernizando a vida dos outros.
Quem anda de bem com a vida cuida da sua e fica fica besbilhotando a dos outros.
O amor é lindo mesmo durando só quatro anos.
O AMOR desses comentaristas do blog de gal
14/4/12 11:05NÃO DURA 1 MINUTO...
Eu não acredito que o amor so dura 4 anos. Deus fez o amor para eternidade.E se um dia ele querer acabar peça a Deus que ele restaura, renova e faz nascer de novo.Pois Deus è o criador do amor e ele è eterno.
14/4/12 12:15Este cara deve ser gal.
14/4/12 13:14como é bom ler matérias e comentários como esses. Menos politicagem doentia. As pessoas querem entrar na política para desenvolverem suas empresas. Todos. Eu era petistas. quanto arrependimento!
17/4/12 07:53Postar um comentário
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