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Tribunal de Justiça decreta ilegalidade da greve dos professores estaduais

4/16/2012

O juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, Ricardo D’ Ávila, concedeu nesta sexta-feira (13) a liminar pleiteada pelo Governo do Estado da Bahia, através da Procuradoria Geral do Estado, para efeito de declarar a ilegalidade da greve na rede pública de ensino do Estado da Bahia, evitando danos que a mesma acarreta ao serviço público e à coletividade, determinando que cesse as atividades grevistas pela APLB, que decidiu pelo movimento paredista, promovendo o pronto retorno dos professores e dos demais servidores da área de educação pública do Estado da Bahia às suas atividades normais, sob pena de multa diária no valor de R$50.000,00 (cinquenta mil reais), até o efetivo cumprimento da decisão.
Segundo o procurador do Estado Caio Druso, responsável pela defesa, não houve por parte da APLB “qualquer comunicação prévia e nenhuma cautela para com os interesses das milhares de crianças que, em período escolar, tiveram usurpado o seu direito à educação.”, pontuou. O procurador informou ainda que cerca de 1,1 milhão de alunos da rede estadual encontravam-se em prejuízo com comprometimento do ano letivo.
Caio Druso afirmou também que o Estado da Bahia vem cumprindo o último termo de acordo celebrado com o sindicato réu, com os acréscimos salariais ali estabelecidos para o ensino fundamental e médio.

Secom

1 comentários:

Ex- Professor disse...

A APLB e os professores estão cientes que os alunos estão cada vez mais alienados e não dão a mínima para os estudos. Quem mais está vibrando com a greve são os alunos ( e os professores) que não fazem questão de assistir as poucas aulas que os professores vão ministrar sem a mínima vontade e interesse. A APLB e os professores em vez de fazerem greve, deveriam se preocupar com o ensino nas escolas publicas que estão cada mais desinteressantes e desestimulantes. A sociedade, os alunos mudaram e o ensino é o mesmo há mais de 50 anos. Os professores fazem de conta que ensinam, os alunos fazem de conta que aprendem, a APLB faz de conta que cuida dos interesses dos professores e a educação no Brasil e na Bahia faz de conta que formam cidadãos pensantes e críticos. COMO MUDAR ESTÁ SITUAÇÃO?

17/4/12 08:52

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