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O fim agônico de uma carreira política

5/10/2012

Se há um consenso entre os políticos federais de Brasília,  estaduais de Salvador ou  os municipais daqui de  Xiquexique, é que chegou ao fim a carreira do então festejadíssimo  senador Demóstenes Torres. 
Pasmem leitores do A Voz que o ex- democrata é um “político morto”. Ele, agonizando, ainda tenta êxito na tarefa de buscar apoio para manter o seu mandato, é verdade, mas certamente não possui mais nenhum projeto viável para o futuro. Da mesma forma que a sua carreira começou com uma ascensão meteórica, o destino reservou-lhe uma queda íngreme, como poucas vezes ocorreu no cenário político nacional.

Impossível imaginar que pouco mais de um ano após obter uma das maiores vitórias eleitorais que o Estado de Goiás já viu – somou mais de 2,1 milhões de votos na reeleição –, o senador se veria em frangalhos diante de seus eleitores e a opinião pública nacional. Opinião pública, inclusive, aliada durante todo o seu primeiro mandato de Senador da República, quando construiu uma carreira parlamentar galgada na defesa da ética e dos padrões morais na política. O que se viu estampado nas páginas de jornais e revistas nos últimos dias, porém, vai contra toda sua linha de atuação, irretocável, até então.

Ironicamente, o fim político, agônico, de Demóstenes Torres se deve justamente a um caso de segurança pública, sua maior bandeira. As suspeitas de envolvimento protagônico na chamada máfia dos caça-níqueis, comandada pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, vieram como um míssel desgovernado de encontro à carreira do senador. A negativa de Demóstenes e a garantia de inocência de todas as acusações produzidas pela Operação Monte Carlo, em discurso feito há algumas semanas no Senado, foram apenas um suspiro. A nova série de denúncias o colocou ainda mais dentro do esquema ilícito e cada vez mais fora da vida pública.

Apesar do senador ainda tentar manter o seu mandato, a pressão contra ele vem de todos os lados. O seu ex-partido, o DEM, fez questão de empurrar o 'defunto' obr morro abaixo. Defensor incansável da ética, o feitiço virou contra o feiticeiro; de estilingue à vidraça. A saída de Demóstenes da vida pública, ao que parece, é só uma questão de tempo. O senador foi a maior decepção do povo brasileiro, pela hipocrisia da sua atuação no Senado. Logo ele que  defendia e cobrava, com veemência, a honestidade dos políticos brasileiros.  



Com todas as informações da Tribuna do Planalto.

4 comentários:

Anônimo disse...

Que isto sirva de exemplo. Eu não sei porque ainda não pegaram uns e outros daqui de Xique-Xique.

10/5/12 09:27
Nogueira disse...

Isso é o que chamo de dupla personalidade. Este Senador comseguiu enganar muita gente. o está aí.Mas não enganou todo mundo e oresultad

10/5/12 10:16
Anônimo disse...

O mensalão vai vim atona outra vez e logo será o fim de carreira para muitos pilantras!!

10/5/12 11:30
Anônimo disse...

É AMIGO!! O BRAGA SE REUNE COM O GOVERNO ESSA SEMANA!! PARA ADESÃO DO PR A BASE ALIADA!! GRAÇAS A ACM NETO!! QUE TÁ MUITO FORTE EM SALVADOR!! O GOVERNO ENTÃO ACHOU MELHOR TRAZER O PR PARA A BASE! E CONSEQUENTEMENTE APOIO PARA PINHEIRO.

10/5/12 11:36

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