crise internacional e a desaceleração da economia brasileira já afetam o mercado de trabalho. Embora os dados oficiais do governo apontem a criação de 737,8 mil empregos com carteira assinada no ano, uma análise mais aprofundada desses números revela que alguns setores importantes, como a agropecuária e a indústria, registram perda líquida crescente de vagas.
No mês passado, já descontados fatores sazonais, a geração líquida de empregos no país foi de 52 mil postos (sem o ajuste, o número foi de 139.679), abaixo dos 90,6 mil registrados em abril, destaca o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depec) do Bradesco. O banco reduziu em 440 mil postos a estimativa de criação de empregos em 2012. Era de 1,7 milhão no primeiro trimestre e passou para 1,26 milhão.
O estudo do Depec, baseado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, mostra que o comércio, setor que de fevereiro a abril exibia recuperação na geração de vagas, voltou a reduzir o ritmo em maio. E, no setor de serviços, a desaceleração cresceu.
Política Livre
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