Personagem central do processo
eleitoral, o cidadão também deve desempenhar papel decisivo na fiscalização das
eleições, segundo o secretário-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o
juiz Carlos Henrique Braga. Apesar de a Justiça Eleitoral estar
presente em todo o território nacional, ela não consegue estar ao mesmo tempo
nos 5.568 municípios onde serão escolhidos prefeitos, vice-prefeitos e
vereadores no próximo dia 7 de outubro.
Desde o início do processo, o eleitor deve acompanhar os passos dos candidatos e colaborar para a lisura do pleito. O grande desafio da Justiça Eleitoral é garantir o processo de escolha completamente isento, sem qualquer mácula. “Então, temos ressaltado a importância do eleitor. Portanto, após deflagrado o processo eleitoral, o eleitor tem como utilizar de mecanismos que possibilitem a fiscalização”, completou Braga.
“Se o eleitor vir um cartaz colado em uma árvore,
por exemplo, ele já pode acionar a Justiça Eleitoral. Em todos os sites
da Justiça Eleitoral estamos ressaltando isso, em todos os estados temos os
tribunais regionais, em todos os tribunais nos estados temos as ouvidorias e os
links para as reclamações. No TSE, por exemplo, temos a Central do Eleitor, muito utilizada para essa
finalidade”, exemplificou o secretário-geral do TSE.
Nas eleições municipais, o juiz eleitoral de cada
cidade tem papel fundamental na fiscalização do processo. Ele é responsável por
receber as denúncias e aplicar as penalidades. A comunicação ou denúncia à
Justiça Eleitoral também pode ser feita por e-mail e diretamente ao
promotor de Justiça Eleitoral. Além dos canais disponíveis no âmbito da Justiça
eleitoral, o cidadão também pode fazer denúncias às polícias Civil e
Militar.
Os tribunais regionais eleitorais também atuam na
fiscalização, como uma espécie de segunda instância. Para facilitar a interação
com o eleitor, permite-se, inclusive, ao eleitor fotografar
irregularidades e enviá-las ao TRE para que sejam tomadas as devidas
providências. “Neste momento, a fiscalização do eleitor já pode ser nas
campanhas”, ressaltou Braga.
Como órgão máximo da Justiça Eleitoral, o TSE
também fiscaliza todo o processo. Mas nas eleições municipais, cabe ao órgão dar
a palavra final aos recursos que chegam à corte. Por isso, o secretário-geral do
TSE recomenda aos eleitores que, primeiramente, façam suas eventuais denúncias
ao juiz eleitoral ou ao promotor da Justiça Eleitoral para que as respostas
ocorram de forma mais célere.
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia disponibiliza o telefone (71) 3373-7367 para as denúncias e também o e-mail ouvidoria@tre-ba.gov.br.
Agência Brasil
1 comentários:
Estou fazendo uma lista do que está acontecendo em Xique-Xique.
26/7/12 09:49Vou baixar a ripa em muito candidato.
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