Um agente da Polícia Federal foi assassinado com dois tiros na cabeça na tarde desta terça-feira (17) no cemitério Campo da Esperança, em Brasília. O agente Wilton Tapajós Macedo visitava o túmulo dos pais, por volta das 15h, quando um homem se aproximou e disparou.
Macedo trabalhava no núcleo de inteligência da PF que investigou a operação Monte Carlo, que resultou na prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira. O chefe da operação, delegado Matheus Rodrigues, disse que o policial assassinado participou das investigações desde o início, em 2009.
De acordo com a Policia Federal, ele estava armado, mas não chegou a reagir. Morreu no local. O assassino levou o carro que estava com o policial, um Gol branco que era do filho de Macedo. A arma que o policial portava – uma Glock 9 milímetros – não foi roubada.
O agente assassinado estava na Policia Federal desde 1987 e além do núcleo de inteligência da PF, já havia passado pelos serviços de proteção a testemunhas e de repressão a entorpecentes.
Macedo, de 54 anos, era casado e tinha sete filhos. Enquanto a polícia realizava a perícia no local do assassinato, quatro filhos chegaram ao cemitério. A esposa da vítima também esteve no local e precisou ser atendida por bombeiros após passar mal.
O presidente do Sindicato dos Policiais Federais do DF, Jones Borges Leal, não descartou que o crime pode ter sido queima de arquivo. "Pode ser uma série de coisas, ainda não dá para dizer com certeza o que motivou. Mas é estranho que tenham deixado a arma que estava na cintura dele", declarou.
Fonte: Agencia Brasil
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