João Pedro Pitombo, A Tarde
Os primeiros quatro meses de gestão dos novos prefeitos baianos foram marcados pela austeridade nas finanças públicas. Pelo menos é isso o que mostram os relatórios de gestão fiscal do primeiro quadrimestre de 2013 – balanço que as prefeituras devem apresentar a cada quatro meses às suas câmaras municipais. A situação dos dez maiores municípios do Estado – cujos balanços foram analisados por A TARDE – reflete um cenário quase unânime de dificuldades enfrentada pelas prefeituras baianas.
Além das frustrações de receita com a queda no valor dos repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), as chamadas heranças malditas das gestões anteriores são apontadas como a principal causa para um início de ano com corte de gastos. Entre as principais cidades baianas em que houve mudança de gestão, Salvador, Ilhéus e Jequié estão entre as que o cenário encontrado foi de “terra arrasada”.
Na capital baiana, a dívida de curto prazo encontrada foi de R$ 762 milhões, o que forçou um contingenciamento de 25% do orçamento. Em Feira de Santana, o esforço inicial também foi para reduzir o nível de endividamento. Leia mais no A Tarde.
BZ-Pelo que sei, a administração passada deixou várias dívidas, verdadeiros "pepinos" que o atual prefeito tem feito um enorme esforço para liquidar essas pendências, inclusive impedindo que a a PMXX fique inadimplente junto a órgãos públicos, o que poderia impedir o acesso da PMXX a financiamentos e recursos importantes para o município. No SAAE, dívidas com COELBA (energia elétrica), INSS, FGTS e fornecedores, foram quitados pela atual administração.
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