Cada cidadão, usuário ou não de rede social, tem garantido por
lei o direito de manifestar publicamente sua opinião e defendê-la. A questão é
quando se lança mão da intolerância para atacar o ponto de visto alheio e o
próprio indivíduo, para defender determinado ponto de vista. O que deveria ser
um espaço saudável de discussões se torna quase um ringue de Vale Tudo. Ninguém
é poupado: nem petistas nem coxinhas.
É neste contexto que o fanatismo político se coloca. Para além
dos expurgos stalinistas na União Soviética e da perseguição aos comunistas norte
- americanos pelo macarthismo, ainda hoje a política é usada como justificativa
para a prática de violências – verbais ou físicas – contra opositores e
manifestações de ódio às minorias, geradas pelos motivos mais diversos. A
patrulha ideológica é mais uma das maneiras de materializar o extremismo
político, que ficou com a palavra de ordem desde a reeleição de Dilma.
A direita não reconhece o resultado e vai para a rua reprimir,
agredir e tentar tomar o poder à força. Observe
que o fanatismo é sempre uma
característica do outro. Nunca uma qualidade própria. “Você nunca se vê fanático
daquilo que você crê, nem vê as pessoas fanáticas quando elas creem na mesma
coisa que você”, reflete Yuri Brito, estudante de Ciências Sociais da
Universidade Federal da Bahia.
O antipetismo somado ao ódio de classe intensificado pelos internautas eleitores e correligionários do PSDB de Aécio Neves, tornou-se antológico. Ainda há os amargurados, os esquizoides que, no pico da crise, no parafuso mental, votaram em Aécio. Há, por outro lado, aqueles da classe média risível que se esperneiam
pela derrota sofrida nas eleições de 2014. Muitos estão a necessitar de psicoterapia, jamais
de pareceres de jurídicos pró impeachment. Os levianos coxinhas ainda vão espernear muito!
0 comentários:
Postar um comentário
Os comentários serão de responsabilidade dos autores. podendo responder peço conteúdo postado!