
Cardozo não
descartou a hipótese de ter sido um ataque com motivações políticas. "Tudo
é considerado quando nós temos um fato submetido a uma investigação. A Polícia
Federal seguramente agirá para apurar o que ocorreu porque evidentemente é uma
situação que merece uma investigação. E, claro, ao se pegar os autores de uma
iniciativa dessa natureza, é necessário puni-los", disse.
A sede do Instituto
Lula, que fica no bairro do Ipiranga, zona sul de São Paulo, foi alvo de um ataque a
bomba na noite desta quinta-feira 30, informou a entidade por meio de nota
nesta manhã. O artefato explosivo foi lançado de dentro de um carro.
"Felizmente ninguém se feriu", informa o comunicado, que diz ainda
que o Instituto "já comunicou as polícias civil e militar, o secretário de
Segurança Pública do Estado de S.Paulo e o ministro da Justiça, e espera que os
responsáveis sejam identificados e punidos".
Para a entidade,
trata-se de um "ataque político". O ex-presidente Lula se tornou o
alvo número 1 da imprensa, que o acusa de ter cometido crimes. Nesta semana, o
PT anunciou que divulgará as atividades do instituto contra
"mentiras" da mídia. "A que ponto chegou o ódio?",
perguntou, pelo Twitter, o presidente do diretório estadual do PT em São Paulo,
Emídio de Souza.
O demente que lançou a bomba contra o Instituto Lula foi precedido por colunistas, blogueiros e pelo bando de dementes que – nas redes e nas ruas – espalham o ódio, tratam os adversários como "facção criminosa" e alinham-se com o que o mundo produziu de pior no século 20: o fascismo.
O demente que lançou a bomba contra o Instituto Lula foi precedido por colunistas, blogueiros e pelo bando de dementes que – nas redes e nas ruas – espalham o ódio, tratam os adversários como "facção criminosa" e alinham-se com o que o mundo produziu de pior no século 20: o fascismo.
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