O ex-jogador Edílson é um dos investigados no esquema que
recebia pagamentos indevidos dos prêmios das Loterias da Caixa Econômica
Federal. A PF (Polícia Federal) iniciou na manhã desta quinta-feira (10) a
Operação Desventura, para investigar um esquema de fraude no pagamento dos prêmios.
De acordo com informações obtidas pelo R7,
foi cumprido o mandando de busca e apreensão na casa do ex-jogador da Seleção
Brasileira, pentacampeão do mundo em 2002, Edílson da Silva Ferreira.
Durante a operação da PF na Bahia, dos quatro mandados de prisão temporária, três foram cumpridos.
Durante a operação da PF na Bahia, dos quatro mandados de prisão temporária, três foram cumpridos.
A investigação é feita em parceria com o Ministério Público e
ocorre desde setembro do ano passado. Um dos envolvidos no esquema foi preso
quando ia sacar um dos prêmios em Anápolis (GO).
Segundo a explicação da PF, o nome “desventura” significa má
sorte: tanto a dos titulares dos prêmios quanto a dos investigados.
O Ministério Público destaca que a fraude não era no sorteio,
mas, sim, no saque do prêmio não retirado. O bilhete premiado cujo valor não
havia sido recolhido pode ser apresentado em qualquer agência da Caixa. Com
isso, eram escolhidos os gerentes que faziam parte do esquema,
independentemente do local onde o prêmio havia saído.
Os sistemas da Caixa emitem alertas quando faltam oito dias
para prescrever o bilhete. Nesse momento, os suspeitos começavam o esquema,
para garantir a fraude.
Ainda seriam cometidos outros crimes, como o uso de hackers
para a criação de máquinas falsas e roubo de informações bancárias, além de
contrabando de veículos.
A operação ainda está em andamento, e faltam prisões e
mandados a serem cumpridos.
Os envolvidos responderão por organização criminosa, estelionato qualificado, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, falsificação de documento público, evasão de divisas.
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