Em fim de carreira, o patético cantor Fábio Júnior parece que decidiu
disputar com Lobão, o roqueiro decadente, o troféu do “artista” mais
reacionário do país. Eles até poderiam montar um dupla para se apresentar nas
marchas organizadas pelos grupelhos fascistas em defesa do impeachment de Dilma
e da volta dos militares ao poder.
Daria até para juntar uns trocados, já que seus shows e discos andam
encalhados. Num evento em Nova Iorque, o “Brazilian Day”, transmitido pelo
MultiShow, da Globo, Fábio Júnior abusou das baixarias contra o governo
brasileiro para o delírio da plateia colonizada.
No intervalo do show, ele apareceu com a bandeira do Brasil nos ombros e
perguntou: “O que é que está escrito na nossa bandeira? Ordem e progresso. Mas
vocês sabem o que é que está acontecendo no Brasil? Desordem e roubalheira. É
uma quadrilha”.
Excitado com o apoio às suas ideias, ele foi mais longe: “Dilma, Lula,
Zé Dirceu, PMDB, vocês não tem mais o que fazer, não, porra?”. E ainda reforçou
o coro: “Ei, Dilma, vai tomar no cu”. Ao final, tresloucado, o velhaco atacou;
“Vocês sabem onde está aquele dedinho que o Lula perdeu? Onde é que ele enfiou?
No nosso!”.
As bravatas de Fábio Júnior agitaram os “coxinhas” nas redes sociais e
tiveram forte repercussão na mídia tucana.
Globo, Folha e Estadão só faltaram elogiar o “protesto” do
cantor decadente. Já a Veja, em mais um texto obrado por Felipe Moura
Brasil — o novo ídolo dos fascistas mirins –, aplaudiu as baixarias: “O cantor
Fábio Júnior botou para quebrar durante sua apresentação no Brazilian Day do
canal MultiShow, direto de Nova York. Primeiro, ele lamentou que nossos
governantes estejam metendo a mão no bolso dos brasileiros como uma
‘quadrilha’… Depois, puxou o coro ‘Ei, Dilma’ (vai tomar caju!) e ainda
ironizou Lula, para delírio da plateia”.
Diante desta excitação, Fábio Júnior — com “o rosto desfigurado de
tantas plásticas”, como observou o jornalista Paulo Nogueira — deve estar
revigorado.
Junto com o roqueiro Lobão, ele poderá agitar as próximas marchas
golpistas e superar “o amargor com o final da carreira [que] pode se traduzir
numa raiva cega e feroz em busca de culpados”
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