O presidente do
PSDB e senador Aécio Neves (PSDB-MG) tentará o golpe contra a presidente Dilma
Rousseff com base em uma delação que sequer existe. Em entrevista coletiva na tarde
desta quinta-feira 3, Aécio disse que pretende aditar as informações da
"delação" do senador Delcídio Amaral (PT-MS), negada pelo próprio
parlamentar e pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao
processo de cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
e ao pedido de impeachment que corre na Câmara dos Deputados.
"Na
segunda-feira próxima, estaremos aditando essas denúncias, sob assinatura dos
juristas Miguel Reale, de Hélio Bicudo e da doutora Janaína, a peça de impeachment
que está tramitando na Câmara dos Deputados. Em especial no capítulo que fala
de uma possível interferência da presidente da República no processo de
investigação da Lava Jato, com a nomeação direcionada de ministros do STJ.
Vamos solicitar também ao TSE o compartilhamento dessas informações, vamos dar
ciência formalmente ao TSE dessas informações para que ele também possa
aprofundar nas investigações da sua consistência, da sua veracidade",
disse o tucano.
Questionado se a
oposição faria o pedido mesmo sem a homologação da "delação", Aécio
afirmou que "o papel das oposições é esse: aditar, para que possa, ao
longo do processo de discussão, esses esclarecimentos possam vir". A
respeito do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que se tornou réu
por corrupção hoje no Supremo Tribunal Federal (STF), Aécio respondeu:
"Essa questão não é do presidente Eduardo Cunha. É uma questão da
instituição Câmara dos Deputados, da direção da Câmara dos Deputados, enquanto
direção coletiva".
0 comentários:
Postar um comentário
Os comentários serão de responsabilidade dos autores. podendo responder peço conteúdo postado!