O deputado federal Vinícius Gurgel (PR-AP) se defendeu da acusação de que uma carta de renúncia em seu nome tinha a assinatura falsificada (veja mais). Durante a sessão de quarta-feira (9) do Conselho de Ética da Câmara, ele afirmou que havia bebido e sob o efeito de um remédio controlado, o que explicaria os traços estranhos. "Bebi um pouco. Estava sob efeito de álcool com remédio controlado. Se alguém quiser duvidar, as instituições estão aí para isso. A assinatura é minha.
Eu queria que pedissem para a Mesa laudos psicológicos e psiquiátricos; por problemas íntimos, tomo remédio de tarja preta", explicou o parlamentar, que encerrou sua fala dizendo que precisava ir embora por não estar passando bem. Integrantes do Conselho de Ética da Câmara pediram durante a sessão de hoje que seja aberta sindicância interna e de uma investigação policial contra Gurgel.
O documento com a assinatura do deputado foi usado para permitir que outro deputado do PR favorável a Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pudesse votar na votação que decidiu pelo prosseguimento do processo de cassação do presidente da Casa. Gurgel não estava em Brasília no dia da votação.
O seu suplente, um deputado do PT contrário à Cunha, votaria em seu lugar caso a carta não fosse entregue antes da votação. "Naquele dia, eu liguei para a liderança do meu partido e pedi para apresentarem uma carta de renúncia que eu já havia feito há algum tempo", justificou Gurgel.
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