Nome de Michel Temer (PMDB-SP), que pode assumir a Presidência em caso de impeachment de Dilma Rousseff, aparece em diversas frentes das investigações da Lava Jato; senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) responsabiliza o vice pela indicação de João Augusto Henriques, preso em Curitiba, na BR Distribuidora, que teria montado esquema sobre o etanol no governo FHC; também teria indicado Jorge Zelada, acusado de ter desviado US$ 31 milhões da Petrobras para o PMDB; já o empresário Julio Camargo, que confessou propina para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sugere que Temer recebeu recursos; uma mensagem no celular de um dos sócios da OAS, Léo Pinheiro, aponta também R$ 5 milhões a Temer, que ainda foi citado em planilhas da Camargo Corrêa; em investigações arquivadas, ele foi acusado duas vezes de desvios de recursos do porto de Santos; chamado de conspirador pela presidente Dilma Rousseff, Temer tem atuado abertamente ao lado de Cunha num golpe que já virou mico global; réu no STF, Cunha aparece agora na delação do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, no pagamento de propina da Samsung pela contratação de navios-sonda da estatal
O vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), que pode assumir a Presidência em caso de impeachment de Dilma Rousseff, já foi citado por dois delatores da Lava Jato como padrinho de diretores que operavam esquemas de propina na Petrobras.
Ele aparece nos acordos do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) e do empresário Julio Camargo, que confessou ter pago propina a integrantes do PMDB, entre os quais o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Delcídio responsabiliza o vice pela indicação de João Augusto Henriques, preso em Curitiba, na BR Distribuidora, cargo que ocupou entre 1997 e 2000, no governo de Fernando Henrique Cardoso, que teria montado esquema de propina sobre o etanol.
Temer também teria indicado Jorge Zelada em 2008 para a diretoria internacional da Petrobras. Ele foi condenado a 12 anos de prisão, acusado de ter desviado US$ 31 milhões para o PMDB e para si próprio.
Os investigadores encontraram também uma mensagem no celular de um dos sócios da OAS, Léo Pinheiro, que cita um pagamento de R$ 5 milhões a Temer, segundo denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República contra Eduardo Cunha.
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