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E se as eleições para presidente fossem hoje?

4/09/2016


A pesquisa Datafolha deste fim de semana revela que, se as eleições presidenciais fossem hoje, a disputa seria liderada pelo ex-presidente Lula, com 21%, seguida por Marina Silva, com 19%; um dado marcante é também a queda acentuada dos tucanos, em especial do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que, desde que perdeu as eleições presidenciais, aposta na instabilidade política e no caos; de dezembro do ano passado até hoje, ele caiu de 27% para 17%; Geraldo Alckmin também pontua muito mal e fica com apenas 8%; isso significa que a ideia de antecipar as eleições de 2018 pode ser um péssimo para os que se engajaram no golpe contra a presidente Dilma Rousseff



Se as eleições para a presidência da República fossem hoje, o ex-presidente Lula e a ex-senadora Marina Silva iriam para o segundo turno, conforme pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (9). Entre as opções do PSDB, todos têm queda ma preferência do eleitorado: o senador Aécio Neves, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o também senador José Serra.

Em três dos quatro cenários simulados, Lula e Marina estão empatados dentro da margem de erro. Na comparação com a pesquisa anterior, de março, a intenção de voto em Lula cresceu em três cenários, voltando ao patamar registrado em fevereiro, enquanto Marina se manteve estável em todas as simulações.

No cenário de uma disputa entre Lula, Marina e Aécio Neves, por exemplo, o ex-presidente tem 21%, a ex-senadora, 19%, e o tucano, 17%.

Entre meados de dezembro e agora, Aécio perdeu dez pontos percentuais em suas intenções de voto, enquanto Lula e Marina se mantiveram no mesmo patamar. Já Geraldo Alckmin, em um cenário alternativo, encolheu cinco pontos no mesmo período.

Na simulação com Lula, Marina e Aécio, o Datafolha também tem incluído o nome do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que aparece com 8% das intenções de voto. O percentual é o dobro do que o deputado registrava em dezembro do ano passado.

Em relação a um eventual governo Temer no caso de Dilma ser afastada, a pesquisa Datafolha mostra que apenas 16% acreditam que ele faria uma gestão ótima ou boa, mesmo índice do levantamento realizado em março.

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