Após uma
vergonhosa aliança fechada entre o PSDB e o deputado Eduardo Cunha (PMDB), que
inviabilizou o Brasil nos últimos dois anos e levou o pais à beira de um golpe
que causa espanto em todo o mundo civilizado, o que está estampado nas
manchetes dos jornais New York Times e El País desta sexta (15), o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defende agora que o seu partido apoie a
cassação de Cunha; "O PSDB tem de agir de acordo com o que foi descoberto
pela polícia, pelo procurador e que a Justiça está encaminhando. Não tem de
tergiversar. Havendo erro, tem de cassar. Até agora, o que tem aparecido é que
tem muitos elementos consistentes. O PSDB deve apoiar a cassação", disse;
apesar disso, FHC, um dos ideólogos do golpe contra Dilma, ainda defende o
impeachment
O ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso disse nesta sexta-feira (15) que dificilmente Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
conseguirá se manter na presidência da Câmara dos Deputados por muito tempo.
"É uma questão sujeita ao Supremo, que quanto antes decidir melhor.
Acho difícil que o deputado Cunha seja capaz de sustentar a posição dele no
decorrer do tempo. A probabilidade de que haja uma cassação é grande",
afirmou.
O tucano afirmou que o PSDB deve apoiar a cassação de Cunha mesmo se ele
já estiver afastado da presidência da Casa:
"O PSDB tem de agir de acordo com o que foi descoberto pela
polícia, pelo procurador e que a Justiça está encaminhando. Não tem de
tergiversar. Havendo erro, tem de cassar. Até agora, o que tem aparecido é que
tem muitos elementos consistentes. Se o tribunal considerar réu, acho que o
PSDB deve apoiar a cassação - afirmou ex-presidente, lembrado em seguida de que
Cunha já é réu no Supremo Tribunal Federal.
Ao falar sobre o impeachment, ele disse que vê "grande
probabilidade" da aprovação do pedido de afastamento da presidente Dilma
Rousseff neste domingo (17) na Câmara. Perguntado sobre qual foi o maior erro
político de Dilma na relação com o Congresso para a situação chegar a este
ponto, o ex-presidente avaliou que a crise política foi semeada no governo
Lula:
"(O
maior erro político) Não foi dela. Foi do governo anterior. Uma fragmentação do
Congresso enorme, em função de os deputados perceberem que quanto mais partidos
há, mais pressão se pode fazer e mais vantagens se pode obter. Quando ela
chegou, já era essa a situação, ela não teve forças, talvez tenha até desejado,
mas não teve forças para conter", afirmou.
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