Aliado de Dilma Rousseff, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), (foto)
diz que o impeachment seria a ruptura do "pacto político supremo que é a
Constituição". "Seria uma ferida muito profunda, que demoraria muitos
anos para se cicatrizar porque não é algo qualquer ou usual romper as regras do
jogo democrático e rasgar a Constituição", disse ele, em entrevista.
Segundo Dino, haverá forte "resistência e mobilização social"
se o impeachment passar e afirma que as manifestações deverão durar até 2018, o
que manteria o conflito político no país, mesmo sem Dilma na Presidência:
"Se a busca de estabilidade política é fundamental para a retomada do
crescimento econômico, é mais fácil alcançar isso com respeito às regras do
jogo e continuidade do mandato de Dilma em 2018 do que mediante à ruptura
golpista".
Para ele,
a possível vitória da presidente Dilma na Câmara deve "zerar o jogo"
e acabar com a crise política. No dia seguinte à votação, afirma o governador,
a gestão Dilma deveria apelar ao "bom senso" e buscar um acordo com a
oposição, por meio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e com empresários
favoráveis ao impeachment (leia aqui).
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