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Se golpistas derrubarem o governo Dilma, haverá resistência com mobilização social

4/07/2016





Aliado de Dilma Rousseff, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), (foto) diz que  o impeachment seria a ruptura do "pacto político supremo que é a Constituição". "Seria uma ferida muito profunda, que demoraria muitos anos para se cicatrizar porque não é algo qualquer ou usual romper as regras do jogo democrático e rasgar a Constituição", disse ele, em entrevista.

Segundo Dino, haverá forte "resistência e mobilização social" se o impeachment passar e afirma que as manifestações deverão durar até 2018, o que manteria o conflito político no país, mesmo sem Dilma na Presidência: "Se a busca de estabilidade política é fundamental para a retomada do crescimento econômico, é mais fácil alcançar isso com respeito às regras do jogo e continuidade do mandato de Dilma em 2018 do que mediante à ruptura golpista".

Para ele, a possível vitória da presidente Dilma na Câmara deve "zerar o jogo" e acabar com a crise política. No dia seguinte à votação, afirma o governador, a gestão Dilma deveria apelar ao "bom senso" e buscar um acordo com a oposição, por meio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e com empresários favoráveis ao impeachment (leia aqui).

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