Já
passava da 1h desta quinta-feira quando o senador petista Lindbergh Farias
(PT-RJ) ocupou a tribuna para fazer o seu discurso sobre o impeachment; durante
sua fala, o senador chamou o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), o vice-presidente Michel Temer e Aécio Neves de “capitães do
golpe”; “Para a história de nosso país, isso aqui vai passar como um golpe
parlamentar"; ele disse apostar no insucesso do governo Temer e na volta
da presidente afastada após o julgamento pelo Senado: "Não durará, daqui a
três e quatro meses, nós vamos colocar Temer, esse impostor, para fora do Palácio
do Planalto", concluiu ele, sendo efusivamente aplaudido por aliados na
saída da tribuna.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) classificou o impeachment da
presidenta Dilma Rousseff como um “golpe parlamentar”. “Para a história de
nosso país, isso aqui vai passar como um golpe parlamentar", disse o
senador. "A maioria da população vai reconhecer isso aqui como um
golpe".
Já passava da 1h do dia 12 quando o senador petista ocupou a tribuna
para fazer o seu discurso. Durante sua fala, o senador chamou o presidente
afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o vice-presidente Michel Temer e
Aécio Neves de “capitães do golpe”.
Durante
seu discurso, o senador criticou durantemente e oposição que, segundo ele, “não
teve lealdade com a Constituição” de 1988 e centrou suas críticas no PSDB que,
segundo ele, não reconheceu o resultado das eleições presidenciais de 2014.
“48h depois da vitória da presidenta Dilma, o PSDB recorreu ao TSE pedindo a
recontagem dos votos. Seis dias depois fizeram um ato em São Paulo com pessoas pedindo o impeachment da presidenta Dilma. Depois
pediram que o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] diplomasse o candidato Aécio
Neves como presidente da República”, disse.
Lindbergh lembrou o golpe militar de 1964 que resultou na deposição do
presidente João Goulart. Na ocasião, a mídia tentou legimimar o golpe como algo
democrático”, argumentou Farias lendo manchetes de jornais da época.
O senador
alfinetou o senador Aécio Neves, ao citar o seu avô, Tancredo Neves, que teve
papel ativo na luta pela redemocratização do país. Lindbergh disse que o
político mineiro nunca se posicionou favorável a “um golpe”. Ao final, o
senador dirigiu a palavra a Dilma e disse que Dilma deveria sair do Planalto
com a “cabeça erguida”. “Presidenta saia amanhã daquele palácio de cabeça
erguida, porque a história lhe absolverá com toda a certeza como a história deu
razão a Getúlio Vargas, a Juscelino Kubtschek e a João Goulart”.
0 comentários:
Postar um comentário
Os comentários serão de responsabilidade dos autores. podendo responder peço conteúdo postado!