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Podem bater, podem prender que eles não mudam de opinião: FORA TEMER!

9/06/2016


 


Após serem libertados, os jovens presos ilegalmente em São Paulo porque, segundo a Polícia Militar, poderiam vir a cometer crimes na manifestação do último domingo, entoaram, em jogral, um "Fora, Temer";  "Vivemos dias tristes para nossa democracia. Triste do país que seus cidadãos precisam aguentar tudo de boca fechada", disse o juiz Rodrigo Tellini, em sua decisão; confira o texto de Paulo Ermantino, para o Mídia Ninja, e o vídeo de Marcela Casagrande e Jamyle Rkain, também para o Mídia Ninja; para Laura Capriglione, dos Jornalistas Livres, juiz que libertou os jovens deu "espetacular lição de democracia"


Familiares, amigos, jovens e estudantes secundaristas recepcionam os jovens libertos pela decisão do juiz após audiência de custódia no Fórum Criminal da Barra Funda nesta segunda (05/09).



Eles foram presos no último domingo no CCSP (Centro Cultural São Paulo) junto com outros 5 estudantes de Etec Urapuru antes da manifestação Fora Temer.



Vale ressaltar a decisão do Juiz na audiência de custódia:



"Vivemos dias tristes para nossa democracia. Triste do país que seus cidadãos precisam aguentar tudo de boca fechada" - afirmou o Juiz na decisão.



Após juiz decretar a liberdade dos 21 estudantes presos arbitrariamente pela Polícia Militar de Geraldo Alckmin, em São Paulo, eles comemoram e gritam em alto em bom som: Fora Temer! Fora Temer!



Segundo a jornalista Laura Capriglione, dos Jornalistas Livres, juiz deu uma espetacular lição de democracia. Leia, abaixo, seu texto:



Foi uma lição espetacular de Democracia, a decisão do juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, que mandou soltar, nesta segunda-feira (5/9), 18 dos 26 jovens detidos pela Polícia Militar antes da manifestação #ForaTemer, realizada na avenida Paulista no domingo. Foram liberados os 18 jovens maiores de 18 anos. Oito adolescentes, que também foram detidos, aguardam análise de um juiz da Vara de Infância e Juventude.

 




“O Brasil como Estado Democrático de Direito não pode legitimar a atuação de praticar verdadeira ‘prisão para averiguação’ sob o pretexto de que estudantes poderiam, eventualmente, praticar atos de violência e vandalismo em manifestação ideológica. Este tempo, felizmente, já passou”, decidiu o juiz.

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