Após
serem libertados, os jovens presos ilegalmente em São Paulo porque, segundo a
Polícia Militar, poderiam vir a cometer crimes na manifestação do último
domingo, entoaram, em jogral, um "Fora, Temer"; "Vivemos dias tristes para nossa
democracia. Triste do país que seus cidadãos precisam aguentar tudo de boca
fechada", disse o juiz Rodrigo Tellini, em sua decisão; confira o texto de
Paulo Ermantino, para o Mídia Ninja, e o vídeo de Marcela Casagrande e Jamyle
Rkain, também para o Mídia Ninja; para Laura Capriglione, dos Jornalistas
Livres, juiz que libertou os jovens deu "espetacular lição de
democracia"
Familiares,
amigos, jovens e estudantes secundaristas recepcionam os jovens libertos pela
decisão do juiz após audiência de custódia no Fórum Criminal da Barra Funda
nesta segunda (05/09).
Eles
foram presos no último domingo no CCSP (Centro Cultural São Paulo) junto com
outros 5 estudantes de Etec Urapuru antes da manifestação Fora Temer.
Vale
ressaltar a decisão do Juiz na audiência de custódia:
"Vivemos
dias tristes para nossa democracia. Triste do país que seus cidadãos precisam
aguentar tudo de boca fechada" - afirmou o Juiz na decisão.
Após
juiz decretar a liberdade dos 21 estudantes presos arbitrariamente pela Polícia
Militar de Geraldo Alckmin, em São Paulo, eles comemoram e gritam em alto em
bom som: Fora Temer! Fora Temer!
Segundo
a jornalista Laura Capriglione, dos Jornalistas Livres, juiz deu uma
espetacular lição de democracia. Leia, abaixo, seu texto:
Foi
uma lição espetacular de Democracia, a decisão do juiz do Tribunal de Justiça
de São Paulo Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, que mandou soltar, nesta
segunda-feira (5/9), 18 dos 26 jovens detidos pela Polícia Militar antes da
manifestação #ForaTemer, realizada na avenida Paulista no domingo. Foram
liberados os 18 jovens maiores de 18 anos. Oito adolescentes, que também foram
detidos, aguardam análise de um juiz da Vara de Infância e Juventude.
“O
Brasil como Estado Democrático de Direito não pode legitimar a atuação de
praticar verdadeira ‘prisão para averiguação’ sob o pretexto de que estudantes
poderiam, eventualmente, praticar atos de violência e vandalismo em
manifestação ideológica. Este tempo, felizmente, já passou”, decidiu o juiz.
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