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ENTRE A ANARQUIA E A UTOPIA

4/29/2018


Matéria de domingo



A dupla Vinicius de Morais e Tom Jobim, mais este do que aquele, costumava repetir que o Brasil não é um   país para principiantes. E não é mesmo, inclusive na marginalidade. Nossa alta malandragem é travestida de gente tida como culta e séria, ocupando os altos escalões da República.

Nossa esperança é que as próximas gerações aprendam algo ao se debruçarem sobre a história atual do país e saibam distinguir os contrários.

De qualquer forma, quando o botão do gerador brasileiro está ligado no go, o país realmente avança e se supera, propiciando melhoras imediatas a significativa parcela da nossa população.

Não há como desconsiderar que já tivemos dias piores recentemente e agora damos início a uma recuperação que não pode ser detida, embora forças contrárias e interesseiras se encarreguem de burlar nossa vigilância.

Nossa torcida reside agora nas eleições de outubro, quando poderemos obter novos nomes em todos os setores de comando do país. Gente que em sua grande maioria deve estar descomprometida com os atuais quadros de governo, seriamente motivada para frear a anarquia que de forma constante tem se manifestado de maneira até intolerante para os que abraçaram de verdade a grande causa Brasil.

É chegada a hora, de uma vez por todas, de entendermos nossa condição de país importante no planeta, que não mais precisa ir a reboque de modelos passados e fracassados, para iludir-se e tentar iludir os menos favorecidos, apontando soluções condenadas pela História.

Distinguir o certo do errado nesse particular é relativamente simples: basta um olhar sobre os países e suas formas de governo que estão dando certo, produzindo e reforçando lideranças.

No outro extremo, restam utopia e anarquia.



Armando Ferrentini

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