Rússia manda aviões de guerra para a Venezuela para manobras militares conjunta
A Rússia enviou para a Venezuela dois bombardeiros
com capacidade nuclear para manobras militares conjuntas entre os dois países.
Segundo o Ministério da Defesa venezuelano, esses exercícios servirão para
"preparar a defesa do país caso seja necessário". No fim de semana, o
governo chavista voltou a aumentar a retórica contra os Estados Unidos, a quem
acusa de sabotagem econômica.
Os dois aviões Tu-160 chegaram ao aeroporto de
Maiquetía, nos arredores de Caracas nesta segunda-feira, 10, depois de uma
viagem de 10 mil quilômetros. Segundo o ministério de Defesa da Rússia, as
aeronaves percorreram o espaço aéreo internacional "estritamente"
dentro da lei e foram escoltados, em alguns momentos da viagem, por caças noruegueses.
Os aviões, que foram utilizados nas operações
militares russas na Síria, foram acompanhados também de um avião cargueiro
An-124 e de um avião de passageiros Il-62. O Tu-160 é capaz de carregar mísseis
nucleares e convencionais com um alcance de até 5,5 mil quilômetros.
Devemos dizer ao povo venezuelano e ao mundo que
cooperamos (com a Rússia) em várias áreas e também nos preparando para a defesa
da Venezuela até o último palmo de terra caso seja necessário", disse o
ministro de Defesa venezuelano, Vladimir Padrino.
A última vez em que a Rússia adotou medidas
similares de enviar aviões de combate para a Venezuela foi durante a Guerra da
Geórgia, em 2008, quando as tensões entre Moscou e Washington cresceram em
virtude do apoio americano à ex-república soviética do Cáucaso.
Na semana passada, o presidente venezuelano,
Nicolás Maduro, visitou a Rússia, onde discutiu as dívidas venezuelanas com o
presidente Vladimir Putin, que se tornou nos últimos anos um dos principais
financiadores do chavismo.
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