A Câmara Consultiva Regional do Médio São Francisco, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá) realizaram nesta quarta-feira (28) reunião com os novos integrantes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), representantes da bancada baiana para a gestão 2010/2013. O encontro aconteceu no Auditório Paulo Jackson, na sede do Ingá, em Salvador.
Dentre os pontos discutidos, os novos representantes tiveram a oportunidade de assistir a uma apresentação sobre a importância, papel, estrutura e funcionamento do Comitê e conhecer pontos frágeis, possibilidades e desafios do CBHSF. Além disso, debateram sobre a sucessão da Diretoria Colegiada do Comitê, que acontecerá nos dias 18, 19 e 20, no estado de Minas Gerais (primeiro em Belo Horizonte e depois em São Roque de Minas, próximo à nascente do Velho Chico).
De acordo com o diretor José Augusto Tosato, da Diretoria Socioambiental Participativa do Ingá, a reunião teve um tom de equilíbrio. “Houve uma manifestação consensual sobre a necessidade de equilíbrio das forças entre os estados que compõem a Bacia Hidrográfica do São Francisco, além do fortalecimento de todos os segmentos e da Agência Única”, destacou.
A professora Ivonildes Dantas Medeiros, representante da Câmara Consultiva Regional do Médio São Francisco, diz que a expectativa para a nova gestão é de que a participação da Bahia no Comitê seja fortalecida. “O estado é importante, principalmente pelo número de Comitês de Bacias Hidrográficas que têm, pela possibilidade de ser um estado decisivo na pactuação, na integração, e eu espero que essa gestão venha comprometida com o fortalecimento dos aspectos político, administrativo e financeiro, que haja harmonia e que nós consigamos dar passos avante na gestão compartilhada”, expressou.
Edison Ribeiro, presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas dos Rios Verde e Jacaré e representante do Poder Público, acredita na construção de uma proposta integrada para os desafios que o Rio São Francisco apresenta. “Desde que foi criado o CBHSF, a Bahia cumpriu o papel de antes da plenária de posse dos seus membros, da eleição da diretoria, reunir os membros para discutir uma proposta integrada da Bahia. Ao longo dos últimos dois ou três anos a gente não deu sequência a esse tipo de atividade. Hoje voltamos a cumprir esse papel, pois temos seis Comitês de rios afluentes, como o Verde-Jacaré, o Grande, o Corrente e outros. Uma reunião desta natureza contribui fundamentalmente para a integração dos comitês afluentes, para um posicionamento do estado, articulado com outros estados da bacia, com os três segmentos e as diversas categorias envolvidas” pontuou.
Propostas - A Bahia, através do secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, concorrerá à vaga de diretoria do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco. Diante disso, os membros baianos elaboraram algumas propostas para a próxima gestão, dentre elas a necessidade de integrar os estados da Bacia e suas ações, para que haja equilíbrio na implementação dos instrumentos de gestão nos estado.
Segundo Eugênio Spengler, além da harmonia entre estados, a Bahia ainda tem grandes desafios. “Precisamos fazer uma discussão conjunta dos condicionantes de licenças ambientais, articulando-os com as prioridades da gestão ambiental; faremos um pacto pelas águas a fim de equacionar a quantidade e qualidade da água utilizada entre os estados; temos que operacionar e aplicar a cobrança pelo uso das águas; revisar o Plano de Bacia Hidrográfica do CBHSF; integrar planos de bacias de rios afluentes com o do São Francisco; termos uma agência única como entidade delegatária tanto do CBHSF quanto dos rios afluente da Bacia, dentre outros pontos”, destacou.
Fonte: Semarh
Dentre os pontos discutidos, os novos representantes tiveram a oportunidade de assistir a uma apresentação sobre a importância, papel, estrutura e funcionamento do Comitê e conhecer pontos frágeis, possibilidades e desafios do CBHSF. Além disso, debateram sobre a sucessão da Diretoria Colegiada do Comitê, que acontecerá nos dias 18, 19 e 20, no estado de Minas Gerais (primeiro em Belo Horizonte e depois em São Roque de Minas, próximo à nascente do Velho Chico).
De acordo com o diretor José Augusto Tosato, da Diretoria Socioambiental Participativa do Ingá, a reunião teve um tom de equilíbrio. “Houve uma manifestação consensual sobre a necessidade de equilíbrio das forças entre os estados que compõem a Bacia Hidrográfica do São Francisco, além do fortalecimento de todos os segmentos e da Agência Única”, destacou.
A professora Ivonildes Dantas Medeiros, representante da Câmara Consultiva Regional do Médio São Francisco, diz que a expectativa para a nova gestão é de que a participação da Bahia no Comitê seja fortalecida. “O estado é importante, principalmente pelo número de Comitês de Bacias Hidrográficas que têm, pela possibilidade de ser um estado decisivo na pactuação, na integração, e eu espero que essa gestão venha comprometida com o fortalecimento dos aspectos político, administrativo e financeiro, que haja harmonia e que nós consigamos dar passos avante na gestão compartilhada”, expressou.
Edison Ribeiro, presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas dos Rios Verde e Jacaré e representante do Poder Público, acredita na construção de uma proposta integrada para os desafios que o Rio São Francisco apresenta. “Desde que foi criado o CBHSF, a Bahia cumpriu o papel de antes da plenária de posse dos seus membros, da eleição da diretoria, reunir os membros para discutir uma proposta integrada da Bahia. Ao longo dos últimos dois ou três anos a gente não deu sequência a esse tipo de atividade. Hoje voltamos a cumprir esse papel, pois temos seis Comitês de rios afluentes, como o Verde-Jacaré, o Grande, o Corrente e outros. Uma reunião desta natureza contribui fundamentalmente para a integração dos comitês afluentes, para um posicionamento do estado, articulado com outros estados da bacia, com os três segmentos e as diversas categorias envolvidas” pontuou.
Propostas - A Bahia, através do secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, concorrerá à vaga de diretoria do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco. Diante disso, os membros baianos elaboraram algumas propostas para a próxima gestão, dentre elas a necessidade de integrar os estados da Bacia e suas ações, para que haja equilíbrio na implementação dos instrumentos de gestão nos estado.
Segundo Eugênio Spengler, além da harmonia entre estados, a Bahia ainda tem grandes desafios. “Precisamos fazer uma discussão conjunta dos condicionantes de licenças ambientais, articulando-os com as prioridades da gestão ambiental; faremos um pacto pelas águas a fim de equacionar a quantidade e qualidade da água utilizada entre os estados; temos que operacionar e aplicar a cobrança pelo uso das águas; revisar o Plano de Bacia Hidrográfica do CBHSF; integrar planos de bacias de rios afluentes com o do São Francisco; termos uma agência única como entidade delegatária tanto do CBHSF quanto dos rios afluente da Bacia, dentre outros pontos”, destacou.
Fonte: Semarh
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