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Edital seleciona incubadoras para revitalização do São Francisco

8/11/2010

A revitalização da bacia do Rio São Francisco foi o fato principal no lançamento do edital público dos projetos das incubadoras de empreendimentos econômicos solidários e ambientais, ocorrido na manhã desta terça-feira (10), no auditório da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), campus de Juazeiro.

O edital, no valor total de R$ 2,5 milhões, selecionará propostas encaminhadas por instituições de ensino superior ou centros tecnológicos e entidades da sociedade civil organizada, para realizar a incubação de empreendimentos econômicos solidários, que utilizem ou possam desenvolver práticas econômicas sustentáveis na região.


A Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) está investindo R$ 2 milhões nessa ação. Para o secretário do Trabalho, Nilton Vasconcelos, presente na solenidade de lançamento, o edital marca um novo estágio nas relações de trabalho e meio ambiente, ao mesmo tempo em que estimula o mercado e reduz as desigualdades sociais. O evento contou também com as presenças do secretário do Meio Ambiente, Eugênio Spengler; do prefeito de Juazeiro, Isaac Carvalho, e do superintendente estadual de Economia Solidária, Helbeth Oliva.


Redes solidárias


A ação das incubadoras visa ampliar e fortalecer os empreendimentos e redes solidárias, melhorando as condições de vida do público assistido. Além disso, visa promover o desenvolvimento científico, a pesquisa e a capacitação tecnológica, e fomentar, prioritariamente, as atividades de revitalização da bacia do Rio São Francisco.


Serão selecionadas incubadoras que atuam em segmentos produtivos específicos, a exemplo do ramo de extrativismo, pesca artesanal, sistema agroflorestal, artesanato, reciclagem e turismo. Também serão selecionadas aquelas que desenvolvem fomento dos negócios solidários em cadeias produtivas, contribuindo para a sustentabilidade desses negócios.


As instituições interessadas no edital devem ser constituídas por equipes multidisciplinares, com notório conhecimento em meio ambiente e economia solidária. Devem ser dedicadas à organização de grupos produtivos, associações e cooperativas de produção ou de trabalho.


Entre as atividades a serem desenvolvidas estão a formação em economia solidária, mediante a utilização de uma metodologia participativa que articule teoria e prática, visando o alcance da autonomia e sustentabilidade dos coletivos solidários, e o apoio administrativo, técnico-econômico, jurídico-legal, sócio-político. Está prevista ainda a transferência de equipamentos, ferramentas, máquinas, utensílios e outros.

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