Miudinhas globais:
1. Deputados mais antigos na Assembleia Legislativa da Bahia atestam que, em nenhuma outra época da história recente da política baiana, assistiu-se a um esvaziamento da Casa Legislativa em ano eleitoral como acontece agora. Impressionante. Nada relacionado ao meio parlamentar funciona: não há sessões, a CPI do Metrô está finada, as comissões não se reúnem para nada, e, no plenário, nem qualquer esboço de "esforço concentrado" existe.
2. Os deputados estão entregues à política em suas bases na capital e no interior. E um ou outro deputado passa na Assembleia para assinar papéis e resolver questões de logística da campanha. Saber qual a conta de cada deputado gasta com telefones, combustível e outros é praticamente impossível. Faz parte da cultura da Casa Legislativa e cada qual faz seu esforço pessoal para eleger-se.
3. Quem não é mais candidato à reeleição ou não almeja a Câmara dos Deputados, e são poucos nessa condição, também não aparecem na ALBA porque não têm o que fazer. Evidente que recebem seus dividentos salariais tudo como manda o figurino. Estima-se que haverá uma renovação na Assembleia em torno de 40% a 50% dos deputados, com perda maior para o bloco da oposição, especialmente, o Democratas.
4. No PT, há estimativa de expressivas mudanças. O líder do governo, Waldenor Pereira, é candidato a deputado federal, e novos nomes - Marcelino Galo, José Raimundo, Rosemberg Pinto, Joseildo Ramos, Maria Del Carmen, Gilmar Santiago, entre outros - estão chegando com força. O PSB também quer aumentar sua representação, hoje, restrita ao capitão Tadeu, e o PCdoB também deve sofrer mudanças porque Édson Pimenta vai a federal.
5. Álvaro Gomes e Javier Alfaya ainda são favoritos no PCdoB, mas, cabe mais um ou dois novos nomes. Não me arriscaria a colocar nomes porque a disputa é grande. O PMDB também sofrerá mudanças e estima-se que, entre os novos, estaria o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Alan Sanches. No PMDB, Arthur Maia, é candidato a deputado federal.
6. No PR também sinais de mudança porque Graça Pimenta vem forte de Feira e tem Léo Kret na parada. E, nos partidos menores, o PSC pode se beneficiar com o volume de votos de Maria Luiza; o PSDB com dona Raquel; e o PTB com Jean Nanico. Tem nomes no interior que vão chegar fortes como é o caso da filha do prefeito de Eunápolis, o filho de João Leão, e o filho de Mario Negromonte.
7. Os analistas comentam que entre os mais votados estariam Marcelo Nilo (PDT), Carleto (PP) e Maria Luiza (PSC). Nos bastidores, diz-se que Nilo está ajudando alguns "companheiros" com seu "caminhão" de votos visando, claro, sua reeleição na Presidência da Casa. Campeão de votos é sempre bom. Mas, o negócio é vencer a partida e com escore menor e garantir a fidelidade dos amigos.
Bahia Já
1. Deputados mais antigos na Assembleia Legislativa da Bahia atestam que, em nenhuma outra época da história recente da política baiana, assistiu-se a um esvaziamento da Casa Legislativa em ano eleitoral como acontece agora. Impressionante. Nada relacionado ao meio parlamentar funciona: não há sessões, a CPI do Metrô está finada, as comissões não se reúnem para nada, e, no plenário, nem qualquer esboço de "esforço concentrado" existe.
2. Os deputados estão entregues à política em suas bases na capital e no interior. E um ou outro deputado passa na Assembleia para assinar papéis e resolver questões de logística da campanha. Saber qual a conta de cada deputado gasta com telefones, combustível e outros é praticamente impossível. Faz parte da cultura da Casa Legislativa e cada qual faz seu esforço pessoal para eleger-se.
3. Quem não é mais candidato à reeleição ou não almeja a Câmara dos Deputados, e são poucos nessa condição, também não aparecem na ALBA porque não têm o que fazer. Evidente que recebem seus dividentos salariais tudo como manda o figurino. Estima-se que haverá uma renovação na Assembleia em torno de 40% a 50% dos deputados, com perda maior para o bloco da oposição, especialmente, o Democratas.
4. No PT, há estimativa de expressivas mudanças. O líder do governo, Waldenor Pereira, é candidato a deputado federal, e novos nomes - Marcelino Galo, José Raimundo, Rosemberg Pinto, Joseildo Ramos, Maria Del Carmen, Gilmar Santiago, entre outros - estão chegando com força. O PSB também quer aumentar sua representação, hoje, restrita ao capitão Tadeu, e o PCdoB também deve sofrer mudanças porque Édson Pimenta vai a federal.
5. Álvaro Gomes e Javier Alfaya ainda são favoritos no PCdoB, mas, cabe mais um ou dois novos nomes. Não me arriscaria a colocar nomes porque a disputa é grande. O PMDB também sofrerá mudanças e estima-se que, entre os novos, estaria o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Alan Sanches. No PMDB, Arthur Maia, é candidato a deputado federal.
6. No PR também sinais de mudança porque Graça Pimenta vem forte de Feira e tem Léo Kret na parada. E, nos partidos menores, o PSC pode se beneficiar com o volume de votos de Maria Luiza; o PSDB com dona Raquel; e o PTB com Jean Nanico. Tem nomes no interior que vão chegar fortes como é o caso da filha do prefeito de Eunápolis, o filho de João Leão, e o filho de Mario Negromonte.
7. Os analistas comentam que entre os mais votados estariam Marcelo Nilo (PDT), Carleto (PP) e Maria Luiza (PSC). Nos bastidores, diz-se que Nilo está ajudando alguns "companheiros" com seu "caminhão" de votos visando, claro, sua reeleição na Presidência da Casa. Campeão de votos é sempre bom. Mas, o negócio é vencer a partida e com escore menor e garantir a fidelidade dos amigos.
Bahia Já
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