Na América Latina, Brasil, Bolívia e Guatemala têm os maiores ganhos no IDH

A melhora do Brasil no ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), feito pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e divulgado nesta quinta-feira (4), não é um feito isolado. Segundo o organismo da ONU, a América Latina e o Caribe aproximam-se dos níveis registrados na União Europeia e nos Estados Unidos quanto à esperança de vida e às matrículas escolares. Há 40 anos, pouco mais da metade das crianças em idade escolar da América Latina frequentavam a escola. Atualmente, esse número é de mais de 80%, com alguns países atingindo quase 100% de matrículas. Ao contrário do ranking geral do IDH, que engloba 169 países, o ranking da educação perfila 135 países. E justamente os países que obtiveram maior progresso desde 1970 foram a Guatemala, a Bolívia e o Brasil. A Guatemala ficou em 22º lugar dentre os 135 países; a Bolívia marcou a 31ª posição e o Brasil ficou em 34º. Em relação à expectativa de vida, o crescimento também foi vistoso. Na Bolívia, aumentou em duas décadas: de 46 anos, em 1970, para 66, atualmente. No Brasil, saltou de 53 para 72 anos.

(R7)