O resultado eleitoral com a consolidação
da hegemonia petista e as movimentações de partidos que, anteriormente,
demarcavam espaço nas alas de oposição e independente, a exemplo do PTN e
do PSC deve desenhar um novo quadro nas bases governista e
oposicionista da Assembleia Legislativa, no próximo mandato.
A articulação do governador Jaques Wagner e a abertura de algumas
legendas para conquista de maior influência no poder estadual sinalizam
para um maior número de adesões ao governo na AL.
Além das legendas (PP, PSB, PDT, PCdoB, PRB e PSL) que apoiaram a
reeleição do petista, o PTN do deputado João Carlos Bacelar – recém-
empossado secretário de educação, deverá formar um bloco com o PSC
ajudando a compor o novo grupo de adesistas.
Especula-se que a partir de fevereiro o governo tenha na Casa o apoio
de 48 a 50 parlamentares, contra, no máximo, 15 da oposição. Entre os
partidos que possivelmente integrarão a base governista está o PT com 14
deputados; o PCdoB com três; PDT cinco; PP seis; PSB e PV com um cada e
PRP, PRB, PSL, PTdoB e PSDB com dois cada; PTN três e PSC - legenda em
que está a primeira-dama de Salvador, a deputada reeleita Maria Luiza
Carneiro, com cinco.
Ontem, os três deputados eleitos pelo PTN se encontrariam com Wagner,
mas a reunião foi desmarcada por conta de compromissos do petista em
Brasília. Bacelar disse que por enquanto não vai se posicionar.
Tribuna da Bahia
0 comentários:
Postar um comentário
Os comentários serão de responsabilidade dos autores. podendo responder peço conteúdo postado!