Na vida moderna é cada vez maior a busca pelos prazeres transitórios, deixando de lado o essencial, o que de fato tem significado ao longo da vida.
Assim, o equilíbrio dá lugar ao consumismo, às farras e às fugas no consumo das drogas lícitas e já em alta escala também as ilícitas, cada vez mais presentes na vida do ser humano, que na competitividade do ter e poder, esquecem de cultivar valores, desvalorizando a si mesmo, os demais, as relações e consecutivamente destruindo as famílias como principal organismo da sociedade.
O homem busca tanto os prazeres temporários que às vezes deposita sua felicidade em algo que nada lhe acrescenta, sem medir as conseqüências da súbita euforia, restando-lhe o desanimo e a dor da ressaca moral.
Ressaca moral é o resultado das nossas ações, o efeito da inconseqüência de atos nada salutares que recai sobre o próprio indivíduo depois de praticados.
Tudo começa no consumo para aparelhar a aparência aos ditames sócio-consumistas como uma forma de aceitação social. Mas para a socialização e integração sem limites, entra em cena o álcool e outros entorpecentes que dão vazão a todos os sentimentos primitivos ainda latentes no ser humano.
Mas como tudo é passageiro, logo a vida voltará ao normal, após os abusos, tendo o dissoluto indivíduo que encarar e conviver com a ressaca moral causada pelos seus próprios atos. São contas a pagar, desequilíbrios alcoólicos, relações destruídas e para completar a dor moral, o subconsciente na intimidade do nosso eu, nos faz perceber que não somos nada daquilo e sim uma máscara que criamos para nos apresentar ao mundo lá fora. E isso já seria um passo para recomeçar, mas muitos preferem manter o disfarce para não encarar a realidade.
Talvez sejam estes os motivos pelos quais a sociedade se apresente sem direção, uma vez que a mesma é composta por células, que são as famílias, e como a maioria destas famílias tem muitos dos seus membros doentes, consecutivamente esta sociedade estará enferma.
As conseqüências desta moléstia social são visíveis, principalmente diante da maioria dos jovens que não sabem, não vêem e não ouvem, sustentados por uma alusão criada muitas das vezes dentro do próprio lar, pelos mesmos motivos já apresentados diante dos que deveriam dar exemplo, distanciando-os das ilusões e desequilíbrios. A sociedade é o resultado dos atos individuais que se somam ao coletivo, que de uma forma ou de outra atinge todos nós com o “bafo” da ressaca dos nossos atos censuráveis.
O natal está chegando e com ele deveríamos meditar sobre o que foi o maior acontecimento da era humana, como exemplo de conduta de vida. Que os atos individuais e coletivos dos festejos natalinos não tragam posteriormente uma nova ressaca moral a cada um de nós, alimentada pela discrepância das nossas possibilidades, como também pela disputa do espaço social, onde cada um parece ter lugar cativo em cada mesa de bar, exibindo o que muitas vezes não é e o que não tem.
Edgardo Pessoa Filho - GAL
Assim, o equilíbrio dá lugar ao consumismo, às farras e às fugas no consumo das drogas lícitas e já em alta escala também as ilícitas, cada vez mais presentes na vida do ser humano, que na competitividade do ter e poder, esquecem de cultivar valores, desvalorizando a si mesmo, os demais, as relações e consecutivamente destruindo as famílias como principal organismo da sociedade.
O homem busca tanto os prazeres temporários que às vezes deposita sua felicidade em algo que nada lhe acrescenta, sem medir as conseqüências da súbita euforia, restando-lhe o desanimo e a dor da ressaca moral.
Ressaca moral é o resultado das nossas ações, o efeito da inconseqüência de atos nada salutares que recai sobre o próprio indivíduo depois de praticados.
Tudo começa no consumo para aparelhar a aparência aos ditames sócio-consumistas como uma forma de aceitação social. Mas para a socialização e integração sem limites, entra em cena o álcool e outros entorpecentes que dão vazão a todos os sentimentos primitivos ainda latentes no ser humano.
Mas como tudo é passageiro, logo a vida voltará ao normal, após os abusos, tendo o dissoluto indivíduo que encarar e conviver com a ressaca moral causada pelos seus próprios atos. São contas a pagar, desequilíbrios alcoólicos, relações destruídas e para completar a dor moral, o subconsciente na intimidade do nosso eu, nos faz perceber que não somos nada daquilo e sim uma máscara que criamos para nos apresentar ao mundo lá fora. E isso já seria um passo para recomeçar, mas muitos preferem manter o disfarce para não encarar a realidade.
Talvez sejam estes os motivos pelos quais a sociedade se apresente sem direção, uma vez que a mesma é composta por células, que são as famílias, e como a maioria destas famílias tem muitos dos seus membros doentes, consecutivamente esta sociedade estará enferma.
As conseqüências desta moléstia social são visíveis, principalmente diante da maioria dos jovens que não sabem, não vêem e não ouvem, sustentados por uma alusão criada muitas das vezes dentro do próprio lar, pelos mesmos motivos já apresentados diante dos que deveriam dar exemplo, distanciando-os das ilusões e desequilíbrios. A sociedade é o resultado dos atos individuais que se somam ao coletivo, que de uma forma ou de outra atinge todos nós com o “bafo” da ressaca dos nossos atos censuráveis.
O natal está chegando e com ele deveríamos meditar sobre o que foi o maior acontecimento da era humana, como exemplo de conduta de vida. Que os atos individuais e coletivos dos festejos natalinos não tragam posteriormente uma nova ressaca moral a cada um de nós, alimentada pela discrepância das nossas possibilidades, como também pela disputa do espaço social, onde cada um parece ter lugar cativo em cada mesa de bar, exibindo o que muitas vezes não é e o que não tem.
Edgardo Pessoa Filho - GAL
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