O Ipea, fundação pública federal vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, está apresentando o seminário em 15 estados brasileiros, traçando a linha nacional da extrema pobreza. O instituto utiliza o conceito de pobreza extrema como “o estado de privação de um indivíduo cujo bem-estar é inferior ao mínimo que a sociedade à qual ele pertence julga obrigada a garantir”. Nesse contexto, são considerados pobres extremos aqueles com renda mensal per capita inferior a R$ 70.
“A Bahia está crescendo com uma velocidade superior à do Brasil e está conseguindo fazer com que este crescimento chegue à população mais pobre. Mantido este movimento, é possível se erradicar a pobreza extrema”, destacou Abrahão. Segundo ele, de 2004 a 2009, a redução da pobreza no estado foi de 10,6 pontos percentuais, enquanto no país foi registrada uma redução de 7%.
Abrahão disse também que na Bahia, segundo o IBGE, são cerca de 2,5 milhões de pessoas vivendo na pobreza extrema, aproximadamente 200 mil somente na cidade de Salvador e, na região metropolitana, em torno de 300 mil. Para o diretor do Ipea, o Vale do São Francisco é a região onde há maior concentração da pobreza.
Secom
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