A Bahia, ao lado do Rio Grande do Sul, foi destaque no leilão de energia eólica (A-3) encerrado nesta quinta-feira (18) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) do Governo Federal. Dos 78 empreendimentos leiloados, 18 serão instalados na Bahia, somando 414,4MW.
“Com os resultados de hoje, a Bahia consolida sua vocação para a energia renovável, chegando a 52 projetos eólicos em instalação ou previstos no estado. Quando estiverem funcionando, vão acrescentar cerca de 1.414,4 mil MW à rede elétrica. Além da garantia do suprimento de energia através de uma fonte limpa, a Bahia ganha investimentos importantes no interior, onde justamente o Governo quer investir mais em industrialização e gerar novos empregos”, diz o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia.
Entre os motivos que têm levado a energia eólica a se tornar mais barata no Brasil está a chegada dos fabricantes de equipamentos no país. “A Bahia tem contribuído bastante com a vinda de empresas para integrar a cadeia produtiva de eólica. Estamos em uma fase de produção de equipamentos em escala no Brasil, o que permite a redução dos custos operacionais”, afirmou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética – EPE, Maurício Tolmasquim.
Empresas vencedoras
A Renova Energia terá nove parques, que somam 212,8MW em potência. A Enel Green Power – EGP - foi responsável pela venda de 52,8 MW, divididos em dois empreendimentos, também em solo baiano. No leilão de reserva, a alemã MAN B & W Energia venceu com sete projetos baianos de energia eólica, em um total de 148 MW.
Com lances abaixo dos R$100 por MW/h, o deságio médio do leilão foi de 28,4%. No total, 55 usinas de geração de energia a partir da força dos ventos negociaram produção a preços abaixo dos R$ 100 por MW/h, entre elas os três vencedores da Bahia. O destaque foi para o Rio Grande do Sul com 624,4MW, distribuídos em 26 usinas.
Parque industrial
Além dos parques de geração de energia espalhados pelo sertão, a Bahia começa a organizar um parque industrial voltado para a produção de equipamentos de energia eólica. Em julho, a Gamesa foi inaugurada no Polo Industrial de Camaçari, dando início à produção de turbinas eólicas. A espanhola investiu R$ 50 milhões na unidade baiana que vai produzir, na primeira etapa, motores com capacidade para 300 MW/ano.
Até o final do ano, a previsão é de que a francesa Alstom inaugure sua fábrica, com investimentos de R$ 50 milhões e capacidade instalada de 300 MW/ano. Em 2012, será a vez da implantação da Torres Eólicas do Brasil – Torrebrás, que vai construir as torres gigantes para os aerogeradores. A empresa vai investir R$ 21 milhões e gerar 235 empregos diretos na fase inicial de produção.
Sucom
Nota: na parte grifada podemos constatar que a geração de empregos, aliadas a formação de mão de obra qualificada com a expansão das escolas técnicas, farão com que o desenvolvimento venha à reboque para o interior. Dias melhores virão.
“Com os resultados de hoje, a Bahia consolida sua vocação para a energia renovável, chegando a 52 projetos eólicos em instalação ou previstos no estado. Quando estiverem funcionando, vão acrescentar cerca de 1.414,4 mil MW à rede elétrica. Além da garantia do suprimento de energia através de uma fonte limpa, a Bahia ganha investimentos importantes no interior, onde justamente o Governo quer investir mais em industrialização e gerar novos empregos”, diz o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia.
Entre os motivos que têm levado a energia eólica a se tornar mais barata no Brasil está a chegada dos fabricantes de equipamentos no país. “A Bahia tem contribuído bastante com a vinda de empresas para integrar a cadeia produtiva de eólica. Estamos em uma fase de produção de equipamentos em escala no Brasil, o que permite a redução dos custos operacionais”, afirmou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética – EPE, Maurício Tolmasquim.
Empresas vencedoras
A Renova Energia terá nove parques, que somam 212,8MW em potência. A Enel Green Power – EGP - foi responsável pela venda de 52,8 MW, divididos em dois empreendimentos, também em solo baiano. No leilão de reserva, a alemã MAN B & W Energia venceu com sete projetos baianos de energia eólica, em um total de 148 MW.
Com lances abaixo dos R$100 por MW/h, o deságio médio do leilão foi de 28,4%. No total, 55 usinas de geração de energia a partir da força dos ventos negociaram produção a preços abaixo dos R$ 100 por MW/h, entre elas os três vencedores da Bahia. O destaque foi para o Rio Grande do Sul com 624,4MW, distribuídos em 26 usinas.
Parque industrial
Além dos parques de geração de energia espalhados pelo sertão, a Bahia começa a organizar um parque industrial voltado para a produção de equipamentos de energia eólica. Em julho, a Gamesa foi inaugurada no Polo Industrial de Camaçari, dando início à produção de turbinas eólicas. A espanhola investiu R$ 50 milhões na unidade baiana que vai produzir, na primeira etapa, motores com capacidade para 300 MW/ano.
Até o final do ano, a previsão é de que a francesa Alstom inaugure sua fábrica, com investimentos de R$ 50 milhões e capacidade instalada de 300 MW/ano. Em 2012, será a vez da implantação da Torres Eólicas do Brasil – Torrebrás, que vai construir as torres gigantes para os aerogeradores. A empresa vai investir R$ 21 milhões e gerar 235 empregos diretos na fase inicial de produção.
Sucom
Nota: na parte grifada podemos constatar que a geração de empregos, aliadas a formação de mão de obra qualificada com a expansão das escolas técnicas, farão com que o desenvolvimento venha à reboque para o interior. Dias melhores virão.
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