As guildas e o corporativismo de juízes estão produzindo fatos e números que apequenam o Poder Judiciário. A corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, criticou a “impunidade da magistratura”, reclamou da sua blindagem e fez a frase de sua vida: “Sabe que dia eu vou inspecionar São Paulo? No dia em que o sargento Garcia prender o Zorro.” (O gorducho Garcia está atrás dele desde 1919.)
Em seguida, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso (ex-desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo), deu-lhe resposta: “Em 40 anos de magistratura nunca li coisa tão grave. (…) É um atentado ao Estado Democrático de Direito.”
Menos de um mês depois, o presidente do tribunal paulista pediu à Secretaria de Segurança a criação da figura de um “delegado especial” para cuidar de incidentes que envolvam juízes ou desembargadores. Só para eles. Os cardeais, as costureiras e os contadores continuariam democraticamente com a patuleia.
Vai-se adiante e vê-se que em 152 inquéritos que tramitam no STF envolvendo deputados, senadores e ministros, os nomes dos hierarcas são protegidos, apesar de não correrem em segredo de Justiça.
Política Livre
2 comentários:
Esta matéria tem tudo a ver cm Xique-Xique.
10/11/11 10:13O que temos percebido aqui nos últimos anos é isso mesmo, "apequenamento" do judiciário.
Não é atoa que a jsutiça no Brasil só perde para a laia dos políticos.
Aonde vamos para com as nossa instituições falidas como estamos?
Que o Senhor tenha piedade e coloque no coração destes a justiça, idoneidade e a verdade.
Se a justiça na Bahia não anda, em Xique-Xique é na macha ré.
11/11/11 23:58Nunca vi um lugar pistiado como esse onde nada vai pra frente.
Parece ate PRAGA.
Credo em Cruz!
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