XIQUEXIQUE: POBRE E “APEQUENADO” PARLAMENTO!

Na sessão legislativa de 04/11/2011, o vereador presidente da Câmara, perpetrou algumas ações deletérias, com as quais não podemos transigir nem muito menos aceitar.

Além da costumeira e tradicional demonstração de falta de educação, insistindo nos atrasos do início da sessão, (desta vez foram “apenas” 75 minutos), o presidente acolheu uma solicitação verbal do vereador Nino Meira, quanto a estender mais 10 minutos, para que se tivesse tempo de ler todo o Material do Expediente, sem sequer colocá-la em votação entre os demais vereadores, como determina o Regimento Interno da casa. Agora, pode-se dizer que qualquer solicitação dos vereadores da situação, já serão automaticamente acatadas, sem ao menos serem apreciadas por seus pares?

Achacou o cidadão, Dr. João Rodrigues Soares Neto e um anterior prefeito de Gentio do Ouro, sempre com a observação covarde de que “eu não estou afirmando isso, apenas estou dando a minha opinião”. Se não pode afirmar, não fale, e se falou assuma. Não queira jogar sua mal cheirosa lama na pessoa dos outros. Será que o senhor não se lembra que está falando de pessoas que tem uma folha corrida limpa. Antes de tomar esses caminhos, senhor vereador, olhe para seu passado, sua prisão por trambique eleitoral, flagrado que foi pelo Dr. Juiz de Direito da Comarca, tendo ficado mais de uma semana no chiqueirinho, ação que posteriormente teve sua pena comutada em multa pecuniária. Lembre-se da ação criminal por prática de racismo, por ter chamado de “negro sem-vergonha” um filho de Berto. O racismo é abominável, mas nos parece muito pior, quando perpetrado por um negro, que se julga melhor que os seus irmãos de cor.

Concedeu 10 minutos para que o Dr.Michel Oliveira fosse à tribuna, falar sobre o movimento SOS Saúde e seus desdobramentos, dentro do dispositivo regimental conhecido como Tribuna Livre, mas negou 2 minutos ao vereador Padeirinho, que queria aprofundar a discussão sobre o assunto, alegando exatamente que não poderia “quebrar o Regimento Interno” da casa, aquele mesmo que ele quebra e desrespeita desbragadamente, semanalmente, na maior “cara de pau”. Debochou de todos nós.

Dito isto, vale perguntar: que medo que tem a situação, mesmo com uma maioria esmagadora (sete dos nove vereadores) na câmara, de um pronunciamento de poucos minutos, do vereador Padeirinho, a ponto de cercear-lhe a palavra? O que há para ser escondido?

Ao cercear a palavra de Padeirinho, o senhor rasgou todas as normas de bom conviver, que devem prevalecer em um parlamento, mesmo no “apequenado” parlamento desta cidade. Além disso, senhor vereador, o senhor destratou seu colega parlamentar, desrespeitou o Poder Legislativo que senhor preside, e acima de tudo, desconsiderou os eleitores que elegeram o vereador Padeirinho, que sufragaram seu nome nas urnas, e manifestaram livre e democraticamente a sua vontade de ouvir o que ele tem a dizer.

POBRE E “APEQUENADO” PARLAMENTO!