XIQUEXIQUE: RESCALDO DA SESSÃO DE 18/11/2011 – FINAL

Na sua fala, o vereador Joaquim Lopes Rabelo, saudou a todos os vereadores e público presente, criticou a ausência dos vereadores, especialmente ao vereador Padeirinho, e a Zeca de Custódio, que segundo ele fugiram do plenário, para não ouvir a verdade que dói e muito.

Gostaríamos de dizer ao vereador, que saímos do plenário para não sermos forçados a ouvir coisas com as quais não concordamos e não podemos retrucar. Se nos for garantido o direito de resposta, ficaremos até o fim. Aqui no BZ o senhor tem o direito de resposta e nunca se utilizou dele. De mais a mais, senhor vereador, verdade não é bem a sua “praia predileta”, não é mesmo? Devemos também lhe lembrar que quem não gosta de ouvir coisas é a situação, demonstrada pela sua insistência em não permitir a livre manifestação do vereador Padeirinho, mesmo em minoria esmagadora na Câmara.

E despejou suas acusações a todos, incluindo aí a RÁDIO CACTUS, que segundo ele, é mais parecido com um carro de som em tempo de campanha, calunia, etc...

Não é verdade, pois a Cactus sempre abriu seus microfones para todos, oposição e situação. Vários vereadores da situação e até o prefeito, já fizeram uso desses microfones. A situação entretanto, tem muita diferença com a CACTUS FM, pela grande audiência que desfruta. “QUEM NÃO É O MAIOR TEM QUE SER O MELHOR”. Lembramos ainda, senhor vereador, que calúnia é crime, portanto o senhor bem que poderia gravar estas “calúnias” e tomar as medidas legais. Não fale, faça.

Falou que a câmara vai prestar contas de todas as obras, que vai comprar um carro novo, e que essa compra terá a correspondente Nota Fiscal, e que as contas da CV estão no SIGA, um sistema que mostra todas as contas mensais. Quem julga as contas da Câmara é TCM.

Quanto à prestação de contas, o senhor não faz nada além de sua obrigação, pois o dinheiro não é seu, é nosso. Notas fiscais são os documentos hábeis. Quanto à compra de um carro novo, isso é uma prerrogativa legal do seu cargo. Entretanto, nem tudo que é legal é legítimo. Pelo que sabemos, o atual veículo que serve à Câmara é semi-novo e bem que poderia ser usado por mais alguns anos. Será que não temos melhores aplicações para esses recursos? Onde estão os “laptops” que deveriam ser comprados para servir aos vereadores? A proposta desta aquisição foi apresentada sessão legislativa e aprovada em plenário. Porque não foi ainda executada? Não lhe merece o devido respeito?

Por último queremos sugerir que nestas novas obras da câmara, sejam incluídas as rampas de acessos para os nossos cidadãos cadeirantes.

Falou ainda que tem mais de 8 anos que não sabe a quantas andam as suas roças, vez que trabalha 24 horas por dia fazendo política.

Para isso o senhor está sendo bem remunerado com salários e outras vantagens, pagos com o dinheiro público. Na realidade o senhor trabalha pelos seus projetos políticos, os do seu grupo, etc... O povo vem em última prioridade.

E continuou com “causos” e personagens desconhecidos, falando mal de todos e contou mais “causos” sobre a mesquinharia de um líder da oposição em uma visita a um distrito.

Os “causos” contados, sobre “Zé de não sei quem”, do líder político da oposição que não queria gastar dinheiro, pagar umas cervejas, foram absolutamente ridículos, usando um linguajar chulo, impróprios de serem comentados num parlamento digno desse nome. Admitiu que política se faz com dinheiro, e que a oposição não gasta, por conseqüência não vai ganhar a eleição. Se o nosso sistema judiciário tivesse outros ritos e rapidez, talvez isso pudesse render processos judiciais.

E concluiu profetizando que o atual prefeito vai ficar mais de 30 anos no poder.

Ao fazer tal afirmação, o vereador mostrou todo o seu lado autoritário, onde não se considera a alternância democrática do poder, uma visão absolutamente medíocre e superada, digna de um “político” dos séculos passados, quando ainda se defendia a monarquia absolutista, onde a única coisa que importava era a vontade do soberano. Nem considerou uma monarquia constitucional, onde se insere um legislativo. E esse conceito é defendido pelo presidente do Poder Legislativo. São opiniões como esta, senhor vereador, que nos reforça a idéia de que nosso Parlamento Municipal está cada vez mais apequenado, mesquinho, ridículo fruto da visão limitada e medíocre de seu presidente.

O vereador falou 21 minutos, desrespeitou uma vez mais as regras da casa, que preconizava 10 minutos para cada parlamentar, disse muitas bobagens e outras tantas sandices, coisas de pouco valor político. Gastou muito tempo falando mal da Cactus, do Padeirinho, do Zeca de Custódio e da oposição.

Para concluir diríamos que nosso parlamento está “AQUINCALHADO”!