Para alcançar a sustentabilidade, os agricultores familiares da região sisaleira da Bahia precisam ter, pelo menos, cinco hectares de sisal, aliando essa atividade com a ovinocaprinocultura, segundo concluíram técnicos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA). Com esse objetivo, conforme explicou o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, a Seagri, trabalhando em conjunto com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), está lançando, um projeto piloto que visa o aumento de produtividade, o aproveitamento total da folha de sisal e a agroindustrialização.
Salles explicou que o projeto piloto consiste na implantação de cinco polos de produção, em áreas dentro da região do sisal selecionadas pela EBDA, de acordo com critérios técnicos, dentre eles a concentração da produção. “Em cada um desses polos haverá, no futuro, uma máquina estacionária para beneficiar a folha do sisal”, disse ele, explicando que, ao contrário de todas as culturas, o sisal é a única processada no campo, deixando os lucros com os donos de motores, de batedeiras e com os atravessadores. “Isso só acontece porque até então só se aproveita 4% da folha da planta”, disse Salles, afirmando que “estamos trabalhando para mudar essa realidade, agregar valor à produção e gerar renda para o agricultor familiar”.
Salles explicou que o projeto piloto consiste na implantação de cinco polos de produção, em áreas dentro da região do sisal selecionadas pela EBDA, de acordo com critérios técnicos, dentre eles a concentração da produção. “Em cada um desses polos haverá, no futuro, uma máquina estacionária para beneficiar a folha do sisal”, disse ele, explicando que, ao contrário de todas as culturas, o sisal é a única processada no campo, deixando os lucros com os donos de motores, de batedeiras e com os atravessadores. “Isso só acontece porque até então só se aproveita 4% da folha da planta”, disse Salles, afirmando que “estamos trabalhando para mudar essa realidade, agregar valor à produção e gerar renda para o agricultor familiar”.
O secretário da Agricultura esclareceu que o trabalho, que está sendo realizado pela Seagri e Secti, com a participação de entidades como a Embrapa, Universidade do Estado de São Paulo (Unesp), universidades federal da Bahia e do Recôncavo e Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Senai Cimatec), dentre outras, tem também o objetivo de alcançar, nos próximos anos, produtividade media de dois mil quilos de sisal por hectare, saindo da marca atual de 800 quilos/hectare. “Nas áreas novas que serão plantadas nos cinco polos do projeto piloto, a produtividade deverá ser de 2,5 mil quilos por hectare para o sisal tradicional, e quatro mil kg/ha para a variedade híbrida”, explicou.
UPB
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