O governo federal lançou na última quinta-feira, 27, em Maceió (AL) a primeira etapa do Plano de Prevenção à Violência Contra a Juventude Negra. O programa visa enfrentar o crescente número de homicídios entre jovens e negros no país. De acordo com o Censo do IBGE de 2010 o Brasil é de maioria negra.
Mas o censo revelou também, a condição que a população negra enfrenta no dia a dia, a violência, é uma delas. Podemos afirmar que o Brasil está sofrendo uma mudança em sua configuração da população, porém a raça negra ainda é a menos assistida, e a que mais sofre com a violência, desemprego, etc.
Os dados mostram que a maior taxa de morte entre negros ocorrem com os jovens de 15 a 29 anos. As causas são externas, acidentes e mortes violentas, principalmente entre os homens. Dos 53% dos homicídios registrados no país, entre os jovens, 75% são negros. Um crescimento de 14.055 para 19.255 homicídios entre os anos de 2000 a 2010.
Outro dado apresentado mostra que entre os desocupados, os negros e pardos somam 57,6%. Em Salvador, a capital com a maior população negra do país, o rendimento médio mensal em 2010 dos negros era R$ 834,00 e dos pardos, R$ 845, enquanto que os dos brancos, o rendimento ficou em R$ 1.538,00.
O fato do Censo 2010 ter apresentado a população do Brasil com maioria negra chamou atenção por ter sido a primeira vez que isto aconteceu. De acordo especialistas os fatores que contribuíram para isto foram: aumentou o número de pessoas que se declaravam brancas e agora assumem que são pardas. O outro fator está relacionado à taxa de fecundidade que caiu entre as brasileiras, mas não entre as mulheres negras.
Porém os movimentos negros alicerçam este crescimento declaratório de raça no fortalecimento das políticas públicas alavancadas no só pelo governo, mas pelos próprios movimentos negros, que organizados, promovem essa mudança na população, levando-os a assumirem sua raça.
Mas o censo revelou também, a condição que a população negra enfrenta no dia a dia, a violência, é uma delas. Podemos afirmar que o Brasil está sofrendo uma mudança em sua configuração da população, porém a raça negra ainda é a menos assistida, e a que mais sofre com a violência, desemprego, etc.
Os dados mostram que a maior taxa de morte entre negros ocorrem com os jovens de 15 a 29 anos. As causas são externas, acidentes e mortes violentas, principalmente entre os homens. Dos 53% dos homicídios registrados no país, entre os jovens, 75% são negros. Um crescimento de 14.055 para 19.255 homicídios entre os anos de 2000 a 2010.
Outro dado apresentado mostra que entre os desocupados, os negros e pardos somam 57,6%. Em Salvador, a capital com a maior população negra do país, o rendimento médio mensal em 2010 dos negros era R$ 834,00 e dos pardos, R$ 845, enquanto que os dos brancos, o rendimento ficou em R$ 1.538,00.
O fato do Censo 2010 ter apresentado a população do Brasil com maioria negra chamou atenção por ter sido a primeira vez que isto aconteceu. De acordo especialistas os fatores que contribuíram para isto foram: aumentou o número de pessoas que se declaravam brancas e agora assumem que são pardas. O outro fator está relacionado à taxa de fecundidade que caiu entre as brasileiras, mas não entre as mulheres negras.
Porém os movimentos negros alicerçam este crescimento declaratório de raça no fortalecimento das políticas públicas alavancadas no só pelo governo, mas pelos próprios movimentos negros, que organizados, promovem essa mudança na população, levando-os a assumirem sua raça.
UPB
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