A Escola Latino Americana de Medicina (Elam) é um exemplo de solidariedade internacional da revolucionária ilha. Mesmo com o criminoso embargo econômico imposto pelos EUA, Cuba financia os estudos de medicina para 12 mil estudantes estrangeiros de mais de 124 países. A Elam atende apenas a cidade de Havana (todas as províncias cubanas contam com universidades de medicina), e conta com pouco mais de 3.000 estudantes e um corpo docente de 320 professores, uma média espetacular de cerca de 10 alunos por professor, que por si só explica o motivo pelo qual Cuba tem uma das melhores medicinas do mundo.
A comissão da União da Juventude Socialista (UJS) visitou os estudantes brasileiros da Escola Latino Americana de Medicina, em Havana. Futebol, a situação política do país e do programa “Mais Médicos” tomaram a maior parte da conversa.
Existem cerca de 800 brasileiros estudando medicina em Cuba atualmente e quase metade destes estudantes se formam e voltam ao Brasil em agosto deste ano.
A maior preocupação dos estudantes é sobre a atual situação do programam Mais Médicos, processo que eles devem ser inseridos assim que retornarem ao país. A UJS denunciou a desinformação realizada pela imprensa e a tentativa de impedir o programa de acontecer.
“Embora a pressão da grande imprensa tenha sido grande a verdade é que a maioria da população apoia e isso é fundamental pra gente poder voltar e contribuir com a saúde pública”, disse Rafael Nascimento, uns dos estudantes que retornam para o Brasil no próximo semestre.
Ao final os estudantes discutiram a necessidade de democratizar a mídia para que o país possa avançar ainda mais na conquista de direitos para a juventude e assinaram o projeto de iniciativa popular da comunicação, escrito pelos movimentos sociais brasileiros.
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