Otávio Mangabeira, engenheiro civil, jornalista, professor, político, diplomata, orador e ensaísta, nasceu em Salvador em 27 de agosto de 1886, e faleceu no Rio de Janeiro em 29 de novembro de 1960.
Benquisto homem público baiano, admirável político e democrata, notável orador, professor catedrático da Escola Politécnica da Bahia, Conselheiro Municipal de Salvador, Deputado Federal em seis legislaturas, membro da Academia Brasileira de Letras, Ministro das Relações Exteriores, Governador da Bahia e Senador da República. Exilado político, teve em Getúlio Vargas a personificação do inimigo.
Na função de administrador da coisa pública era de uma correção exemplar. Democrata sincero, marcou profundamente a história política da Bahia.
Por isso mesmo podia dizer: “Quem está no governo não recebe nem dá presentes. Não compra nem vende nada!”. “Meu ideal é fazer da Bahia um centro exemplar do regime democrático.
Na Bahia, como seu governador, posso ter adversários, mas não sou adversário de ninguém,No governo apago, o mais que posso, a autoridade em que me acho investido, para que se torne bem claro que a não reputo pertencente a mim, senão em rigor, ao povo, de que emana".
"O meu governo abre acesso a todos os cidadãos não recusando a ninguém, ainda que se apresente de pés no chão ou em andrajos, o direito, ou a oportunidade, de ser ouvido, em pessoa, pela mais alta autoridade do Estado”.
Foi Otávio Mangabeira quem disse em alto e bom som: “Pense num absurdo. Na Bahia tem precedente”.
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