O Partido dos Trabalhadores- PT, apesar
de suas diferentes frentes ideológicas e grupos políticos, é um partido do
diálogo, constitucional e institucional, legalista e, fundamentalmente,
republicano.
Por estar no poder há doze anos e sabedor de sua força eleitoral,
o Partido dos Trabalhadores fundamenta suas ações em seu caráter programático,
em seus programas, projetos e planos de governo, porque por ser um partido
orgânico, ou seja, inserido em todas as camadas sociais, inclusive em setores
da chamada classe A, indubitavelmente se tornou e é um partido pragmático, que
efetiva seus programa sociais e realiza obras, angaria simpatias das classes
sociais populares e, por conseguinte, evita rasgar a Constituição, encerrar o
jogo democrático e levar à cabo confrontos que podem levar o País a uma crise
institucional.
As classes conservadoras
brasileiras, economicamente hegemônicas, são das mais perversas do mundo,
porque além de provincianas são colonizadas. Todo desprezo a elas é pouco. A
oligarquia brasileira, com seu poder econômico de exploradores das camadas
populares, além de parte numerosa das diferentes classes médias está impregnada da mesma ideologia e princípios e odeiam ver
pobres nos aeroportos, nos restaurantes, nos shoppings e nas universidades públicas.
É o pessoal que deseja para sempre um mundo VIP para eles e somente deles,
lógico.
E se conquistarem o poder
novamente, continuarão a não fazer nada, porque seu único programa de governo e
para a sociedade é manter o cabresto, que também pode ser chamado de status quo — a essência de todo establishment. Para terem adeptos para
seus propósitos elitistas, essa direita draconiana conta com seus porta-vozes —
a máquina midiática dos barões da imprensa e seus empregados que também são
chamados de jornalistas, comentaristas, especialistas, editorialistas e
colunistas.
É assim que a banda toca e os barões da imprensa vão dançar conforme a música. Quem não acredita no que aqui se afirma, paciência. Entretanto, observe que a imprensa
burguesa, suas células e o sangue que corre em suas veias, é a essência e a
plenitude da desfaçatez e do conservadorismo de essência separatista e de
exclusividade.
Os barões da imprensa e seus áulicos são os porta-vozes do atraso e do retrocesso. Eles são os defensores dos que querem um País para o deleite de poucos, porque sempre foram beneficiados pela exclusividade de seu mundo pequeno, tacanho, provinciano e VIP. Desejam e por isso lutam por um estado patrimonialista e que atenda suas necessidades.
Os barões da imprensa e
da máquina midiática privada de concessão pública são os carteiros do golpismo
e o Judiciário o remetente. Se eu fosse o Lula e percebesse que a direita vai
dar um golpe por causa das eleições de 2014, iria às praças e conclamaria para
o povo sair às ruas. O ex-presidente sabe o caminho, pois andou nele em 2005.
Davis Sena Filho — Palavra Livre
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