A presidente Dilma Rousseff mostrou
não concordar com a política de Marina Silva no que se diz respeito ao Pré-Sal.
Dilma discursou depois de entregar mais uma unidade do cimatec em Salvador e se
mostrou confiante. Tachou as posições de "fundamentalista, retrógrada e
obscurantista" por defender a exploração do petróleo do pré-sal não como
prioritária. "Quem acha que o pré-sal tem que ser reduzido, não tem uma
verdadeira visão do Brasil. Isso é um retrocesso, uma visão obscurantista.
O pré-sal, dependendo da política que
você faça, transforma uma riqueza finita num passaporte para o futuro",
disse, se referindo ao fato de 75% dos royalties e 50% do fundo social pré-sal
ser destinado à Educação. O que em 35 anos pode render recursos de R$ 1,3
trilhão. Ela deu essas declarações em Salvador, logo após visitar o Campus
Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), na tarde dessa sexta, 29.
Sem se referir nominalmente a Marina, Dilma continuou sua crítica na seara que, aparentemente, a adversária domina. "Não sei se é um desconhecimento da realidade supor que haja, hoje, entre as várias fontes de energia alternativas, alguma para substituir o petróleo no campo da matriz de combustíveis que move os transportes.
Nesse (campo) temos algumas
alternativas como o etanol, mas ele dá conta da gasolina, já o diesel (do
transporte carga) quem dá conta é o biodiesel. No Brasil a fonte do biodiesel é
a soja. Nem o etanol nem o biodiesel são alternativas de fato, concretas ao uso
do petróleo, não substitui, complementa", afirmou.
B Econômica
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