O presidente
nacional do PSDB e senador Aécio Neves (MG) utilizou aeronaves de uso exclusivo
do governo de Minas Gerais, sem a presença de autoridade estadual, ao menos
seis vezes após deixar o cargo de governador, em 2010.
Segundo denúncia
da Folha de S. Paulo, as viagens aconteceram entre 2011 e 2012, de acordo com
informações de relatório do Gabinete Militar do Estado.
Nesse período, o
tucano já havia assumido o cargo de senador e eleito seu sucessor no Executivo
mineiro, Antonio Anastasia, que hoje também é senador.
Uma das aeronaves,
responsável pelo transporte de uma das viagens, é de atendimento exclusivo do
governador - seu uso foi regulamentado por decreto pelo próprio Aécio Neves.
Enquanto a outra,
que realizou outros cinco voos, atende ao vice-governador, secretários e
autoridades em "missão oficial". Em resposta ao jornal, o
parlamentar, um dos mais ferrenhos opositores ao governo Dilma, que o derrotou nas eleições de 2014, justificou que
estava em missão a pedido de Anastasia.
Este é o segundo
escândalo aéreo envolvendo Aécio Neves. O primeiro, sobre a construção de um
aeródromo no município de Cláudio (MG), em terras que pertenciam ao seu
tio-avô, até hoje não foi esclarecido pelo parlamentar.
Com informações do Minas 247
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