O nazismo paulista é antológico

 

Não me alegra quando estou na capital paulista onde somente vou a  trabalho. Por conseguinte, até mesmo por instinto de preservação da minha integridade física  não comento  sobre  política em São Paulo,  apesar de coçar a minha garganta pelo que ouço nos bares,  restaurantes, feiras e nas sofisticadas lojas da rua Oscar Freire. É muita cretinice desses "manos" de toda  espécie. Os que habitam os Jardins, Vila Nova Conceição e até mesmo o bairro de Campo Limpo,  são violentos quando o assunto envolve o Partido dos Trabalhadores. Virou um fanatismo exibicionista,  de conotações imitativas.

Nessas condições não posso evitar de lembrar, aqui no A Voz,  do nazismo na Alemanha que conseguiu fazer a maioria do povo alemão odiar judeus e comunistas, com argumentos simples e inconsistentes.

A última eleição que garantiu a vitória da presidente Dilma, só foi por uma diferença em torno de 4%, porque em São Paulo há um ódio impregnado na maioria do povo paulista contra o PT! É uma espécie de oligofrenia coletiva, a mesma dos megas engarrafamentos em véspera de feriadões.

No Sul, em seu maior Estado, o Rio Grande do Sul, embora o PT perdeu, não foi uma diferença significativa, o mesmo se deu no Centro Oeste, no Sudeste os trabalhadores venceram em Minas Gerais e Rio de Janeiro, respectivamente o 2º e 3° maiores colégios eleitorais do Brasil, venceram bem no Norte e golearam numa média de 75% contra 25% no Nordeste! Por que então a vitória do PT   foi tão apertada?

Justamente pelo ódio nazista do maior Estado do Brasil! Esse fenômeno já ocorreu no passado, São Paulo sempre se colocou acima do restante do país, porém, não pode creditar seu orgulho ferido ao PT! De igual modo, o argumento mais utilizado por muitos paulistas, por essa reação contra o PT, é a corrupção, mas se de fato esse fosse o argumento, por quê reelegeriam, com 60% dos votos,  um governador financiado pelas empresas rés do processo de corrupção do metrô paulistano?

Portanto, sabemos que esse ódio não se sustenta nesse inconsistente argumento, mas temos que descobrir o diálogo com os paulistas o quanto antes, pois no nazismo alemão, quem pagou pelo sentimento de ódio foi o seu próprio e inocente povo.

 

FONTE: O nazi- fascismo italiano em São Paulo

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