Visto com bons olhos pela oposição por ter preparado um relatório em que
aponta irregularidades nas contas do governo em 2014, o ministro Augusto
Nardes, do Tribunal de Contas da União, teve o nome envolvido em denúncias de
propina em obras públicas em documentos apreendidos com executivos da Camargo
Corrêa; ele seria alvo de investigação específica caso a Operação Castelo de
Areia não tivesse sido anulada pelo STF; em um dos documentos, é citado um
"compromisso" de 500 mil reais de Nardes com o ex-diretor do
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Luiz Antonio Pagot, e
com o PP, o partido do ministro
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Autor de um relatório em que aponta irregularidades nas contas do governo federal em 2014, inclusive as chamadas 'pedaladas fiscais', e por isso visto com bons olhos pela oposição, o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), teve o nome envolvido em denúncias de propina em obras públicas em documentos apreendidos com executivos da Camargo Corrêa.
De acordo com reportagem da revista
Carta Capital,em um dos documentos, é citado um "compromisso" de 500
mil reais de Nardes com o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura
de Transportes, Luiz Antonio Pagot, e com o PP, o partido do ministro. Ele
seria alvo de investigação específica caso a Operação Castelo de Areia não
tivesse sido anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão do
ministro Luís Roberto Barroso.
O caso do cartel das empreiteiras que prestam serviços à Petrobras,
investigado pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, envolveu recentemente o
nome do presidente do tribunal, Aroldo Cedraz, tornando ainda mais fragilizada
a credibilidade da instituição que investiga Dilma. Em delação premiada, o
empresário Ricardo Pessoa, do TCU, revelou à Justiça que pagava R$ 50 mil por
mês ao advogado Tiago Cedraz, filho do ministro, para obter informações
privilegiadas que dissessem respeito à sua empresa.
Brasil 247
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