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Romário parte para o ataque contra Veja e marca gol de letra

7/30/2015

 

 
 


O senador e eternamente marrento Romário tocou de lado para que seus eleitores chutassem.
Ontem,  publicou no Facebook a pergunta “inocente”:

Alguém aí tem notícias dos repórteres da revista Veja Thiago Prado e Leslie Leitão, que assinaram a matéria afirmando que tenho R$ 7,5 milhões não declarados na Suíça? E do diretor de redação Eurípedes Alcântara? Dos redatores-chefes Lauro Jardim, Fábio Altman, Policarpo Junior e Thaís Oyama?
Gostaria que eles explicassem como conseguiram este documento falso.

E tascou os links para as páginas de Facebook dos indigitados, sem sugerir nada, porque era desnecessário.
 
Foi uma avalanche de críticas e ironias nas páginas cujos endereços eletrônicos foram fornecidos pelo “baixinho”.
 
As de Thiago Prado e Leslie Leitão saíram do ar.

A página de Lauro Jardim, que ainda funcionava hoje de manhã, tinha centenas de comentários que o ridicularizavam.

Certo que alguns exageradamente agressivos, mas a maioria indignados e irônicos:
  • E sobre o Romário Faria não vai falar nada ou vai desativar o Facebook também?
  • Amigo, explica como arranjaram o documento falso do Romário por gentileza? Abraço!
  • Quem foi o estelionatário que falsificou o documento da sua matéria contra o Romário ? Algum parceiro seu? Peixe!
  •  É sobre o documento do Romário Faria? Sendo falso pode citar a fonte, ou será que é falsa a noticia?
E um dos mais engraçados:
  • Tem um vizinho meu aqui que tá me incomodando muito, já tivemos até algumas rusgas. Gostaria de saber quanto a Veja cobra para publicar uma matéria dizendo que ele tá enriquecendo urânio na casa dele?
A revista mantém o mais sepulcral silêncio desde que Romário contestou a informação publicada.
Nada, nem uma palavra ou explicação.
 
Se a revista confia no trabalho dos seus repórteres e na autenticidade do que publica, é obvio que teria respondido.
 
Eles próprios deveriam exigi-lo. A redação inteira, aliás.
Se não descambar para a agressão, o método “cobrança direta” estimulado por Romário talvez seja uma boa lição.
 

Somos responsáveis pelo que escrevemos e, se erramos, temos de reconhecer que erramos e porque o fizemos.
 
Disse ontem aqui que não há “sigilo de fonte” quando se trata de uma falsificação para atingir a honra alheia.
 
E mais: se temos o direito e o dever de em nome da apuração jornalística publicar o que temos segurança de que é verdadeiro, também temos o dever de suportar as consequências disso.
 
Romário tem o direito de reagir e um argumento irrespondível para os que vierem com “punhos de renda” politicamente corretos contra sua iniciativa de publicar os endereços onde seus detratores tem de ler o que se leu acima.
 
Afinal, eles tem um império de comunicação para responder e, 24 horas depois de apontada a farsa, não o fizeram.
 
Tijolaço

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