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Fique de olho na obsolescência programada

8/11/2015


Quando você compra um alimento, arroz, feijão, biscoito… na embalagem vem impresso a data de validade, essa é a data limite para o consumo do alimento, se passar a validade  o alimento é considerado inadequado para o consumo.

 


Você já ouviu falar de obsolescência programada? É mais ou menos o que descrevi acima, mas a obsolescência programada não acontece com os produtos perecíveis e sim com qualquer produto. Pense na seguinte situação: Você compra uma impressora jato de tinta, imprime, imprime, imprime. De uma hora para outra ela para de imprimir, você pensa que a tinta do cartucho acabou, vai à loja e compra um cartucho novo (sim, um novo, porque sua impressora não aceita um recarregável). Chegando em casa você instala o cartucho novo na impressora, mas mesmo assim não funciona. Pronto. Quebrou!  Não, não quebrou, a impressora tem um chip dentro dela que faz a mesma parar de funcionar quando atinge um número máximo de impressões.

Parece até teoria da conspiração, mas não é:  A “obsolescência programada”, técnica que limita a vida útil de aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos, é um recurso real muito usado pelo setor industrial para forçar consumidores a comprar novos produtos. É o caso das máquinas de lavar de três anos de uso que quebram, enquanto as de 30 anos continuam funcionando normalmente.

Para lutar contra esta prática, a França aprovou recentemente uma lei que pune a obsolescência programada com multas de até 300 mil Euros (cerca de R$ 1,1 milhão) para as empresas e penas de até dois anos de prisão para os responsáveis.

A medida faz parte do projeto de lei da transição energética, que tem como objetivo diminuir as taxas de poluição no país. Estão comprometidas todas as técnicas pelas quais uma empresa visa, através da concepção do produto, diminuir “propositalmente” a duração da vida útil ou da utilização potencial de tal produto para aumentar sua taxa de substituição. Essas técnicas podem incluir a introdução voluntária de um defeito, fragilidade, paralisação programada ou prematura, limitação técnica, impossibilidade de reparação ou não compatibilidade”. É bom ficar de olho.

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