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Sindicalista contradita Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia

10/05/2015


A presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário da Bahia (Sinpojud-BA), Maria José, afirmou que a entidade é contra proposta que reformula o Plano de Cargos e Salários dos servidores, que pode enxugar os penduricalhos da  folha de pagamento. “O Sinpojud é contra essa minuta, é contra esse projeto, pois ele só prejudica o servidor”, pontua Maria José, mais conhecida como Zezé.

De acordo com a sindicalista, os efeitos desse projeto, se for aprovado, só serão sentidos no próximo ano, e que, a economia que é prometida, não será efetivada. Segundo Zezé, as declarações do presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Eserval Rocha, não são verdadeiras. “Ele quer enganar a sociedade, enganar o povo, para prejudicar o servidor. Eu não sei por que o presidente do tribunal tem terror a servidor.

O tribunal, sem servidor, não funciona, não vai para frente”, vocifera Zezé, complementando que o projeto é um “engodo”. A sindicalista questiona por que o presidente do tribunal não corta o pagamento do que ela chama de “PAE, Paezinho e Paezão”, em referencia a Parcela Autônoma de Equivalência, recebida exclusivamente por juízes e desembargadores.

Zezé também diz que o Sinpojud nunca foi informado sobre o orçamento do tribunal na gestão de Eserval Rocha, e que só terá conhecimento para o próximo ano assim que o Orçamento de 2016 chegar a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

A diretora da entidade de classe diz que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determina a criação de uma comissão para discutir a reformulação do PCS e Eserval Rocha não faz. “Uma coisa é o que Eserval diz na imprensa e outra coisa é o que ele implanta no Tribunal de Justiça”, diz. O Sinpojud solicitou uma comissão para discutir o assunto ao tribunal.

O Sindicato dos Servidores Auxiliares do Poder Judiciário (Sintaj) também apresentou um requerimento ao tribunal para garantir o assento dos servidores na comissão que discute a proposta.

Mas, de acordo com Antônio Jair, um dos coordenadores do Sintaj, ainda não houve uma resposta se o pleito será atendido. O sindicalista defende que a proposta seja construída em conjunto com os demais representantes dos órgãos do Sistema da Justiça.

Ele classifica a postura de Eserval como autoritária, e que a comissão criada pelo presidente, composta somente por juízes, para receber as propostas para reformar o PCS, é um “grupo totalmente suspeito”.

Na próxima segunda-feira (5), o Sintaj se reúne em assembleia com os servidores para discutir a questão.
 
Bahia Noticias

3 comentários:

Anônimo disse...

Ele é muito do Bruto.
Nem parece que é irmão de Ezim.

5/10/15 06:22
Anônimo disse...

É bruto e zangado de quê é que naum sei.

5/10/15 09:26
Anônimo disse...

Os imbecis do sindicato merecem tomar cacete. Eles mesmo reconhecem o abuso que eles próprios chamam de "penduricalhos". essa tal de Zezé é de dar medo de feia. É um penduricalho só. Os Juízes e desembargadores também tem penduricalho?

10/10/15 20:02

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