A presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário da Bahia
(Sinpojud-BA), Maria José, afirmou que a entidade é contra proposta que
reformula o Plano de Cargos e Salários dos servidores, que pode enxugar os
penduricalhos da folha de pagamento. “O Sinpojud é contra essa minuta, é
contra esse projeto, pois ele só prejudica o servidor”, pontua Maria José, mais
conhecida como Zezé.
De acordo com a sindicalista, os efeitos desse projeto, se for aprovado,
só serão sentidos no próximo ano, e que, a economia que é prometida, não será
efetivada. Segundo Zezé, as declarações do presidente do Tribunal de Justiça da
Bahia (TJ-BA), desembargador Eserval Rocha, não são verdadeiras. “Ele quer
enganar a sociedade, enganar o povo, para prejudicar o servidor. Eu não sei por
que o presidente do tribunal tem terror a servidor.
O tribunal, sem servidor, não funciona, não vai para frente”, vocifera
Zezé, complementando que o projeto é um “engodo”. A sindicalista questiona por
que o presidente do tribunal não corta o pagamento do que ela chama de “PAE,
Paezinho e Paezão”, em referencia a Parcela Autônoma de Equivalência, recebida
exclusivamente por juízes e desembargadores.
Zezé também diz que o Sinpojud nunca foi informado sobre o orçamento do
tribunal na gestão de Eserval Rocha, e que só terá conhecimento para o próximo
ano assim que o Orçamento de 2016 chegar a Assembleia Legislativa da Bahia
(AL-BA).
A diretora da entidade de classe diz que o Conselho Nacional de Justiça
(CNJ) determina a criação de uma comissão para discutir a reformulação do PCS e
Eserval Rocha não faz. “Uma coisa é o que Eserval diz na imprensa e outra coisa
é o que ele implanta no Tribunal de Justiça”, diz. O Sinpojud solicitou uma
comissão para discutir o assunto ao tribunal.
O Sindicato dos Servidores Auxiliares do Poder Judiciário (Sintaj) também
apresentou um requerimento ao tribunal para garantir o assento dos servidores
na comissão que discute a proposta.
Mas, de acordo com Antônio Jair, um dos coordenadores do Sintaj, ainda
não houve uma resposta se o pleito será atendido. O sindicalista defende que a
proposta seja construída em conjunto com os demais representantes dos órgãos do
Sistema da Justiça.
Ele classifica a postura de Eserval como autoritária, e que a comissão
criada pelo presidente, composta somente por juízes, para receber as propostas
para reformar o PCS, é um “grupo totalmente suspeito”.
Na próxima segunda-feira (5), o Sintaj se reúne em assembleia com os
servidores para discutir a questão.
Bahia Noticias
3 comentários:
Ele é muito do Bruto.
5/10/15 06:22Nem parece que é irmão de Ezim.
É bruto e zangado de quê é que naum sei.
5/10/15 09:26Os imbecis do sindicato merecem tomar cacete. Eles mesmo reconhecem o abuso que eles próprios chamam de "penduricalhos". essa tal de Zezé é de dar medo de feia. É um penduricalho só. Os Juízes e desembargadores também tem penduricalho?
10/10/15 20:02Postar um comentário
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