Michel Miguel Elias Temer Lulia, o Michel Temer ou mordomo
de filme de Terror, tem 75 anos de
idade, nasceu em 23 de setembro de 1940.
É filho de Miguel Elias Temer Lulia
e March Barbar Lulia emigrantes
libaneses.
Conspirou ao lado dos
derrotados de 2014 para viabilizar o golpe. Hoje a reunião do PMDB vai apenas
convolar a dúvida em certeza.
Temer fez escolha
irreversível e comanda hipócrita e dissimulado, a ruptura com o governo Dilma,
busca apropriar-se da Presidência pela derrubada de sua companheira de chapa,
através de um pedido impeachment que, embora previsto na Constituição, não
aponta um crime de responsabilidade indiscutível. E, não havendo crime de
responsabilidade devemos ser frontalmente contra a tese dos conspiradores sobre
o impeachment.
Michel
Temer assinou pelo menos um terço (1/3) dos tais “decretos sem número”
utilizados para abrir créditos suplementares sem aprovação do Congresso
Nacional (fundamento para o pedido), mas os diletos juristas tucanos que
firmaram a petição do impeachment não
incluíram o vice-presidente no pólo passivo do pedido de impeachment.
A verdade foi trazida pelo
tempo: os juristas de lupanar não incluíram o
vice-presidente no pólo passivo do processo porque estava sendo forjado no último
círculo infernal um acordo entre o PSDB (herdeiro da UDN), o PMDB. E tudo
está a ocorrer com servil concurso do TCU, diligente consultoria do ministro
tucano e cobertura em alta definição do PIG.
O site Brasil 247 publicou que “nos escaninhos de
Brasília e sob o Sol do Outono” caminhamos para uma democracia
relativa, que seguirá o seguinte roteiro:
a) em menos de 90 dias Dilma Rousseff será apeada da
Presidência da República por um Congresso acovardado, conservador e sob
investigação da Policia Federal, com o presidente das duas casas ostentando a
condição de réus em processos criminais;
b) o vice-presidente Michel Temer
assume a Presidência da República e, como num passe de mágica, a má noticia que
contaminam os noticiários televisivos e as manchetes dos jornais desaparecerão;
c) a OPERAÇÃO LAVA-JATO aos poucos
será “abafada” através: (i) da transferência de Policiais Federais e Delegados
Federais, tudo para “livrar” os cardeais tucanos e peemedebistas (serão presos
apenas petistas e “peixes menores”) e (ii) o silêncio obsequioso da mídia
golpista;
d) Habeas Corpus serão discretamente
concedidos para que os empreiteiros possam voltar à ativa e patrocinar seus
parceiros tradicionais, agora de volta ao comando do Planalto;
e) os serviços prestados por Eduardo
Cunha para consecução do acordo também não serão esquecidos, ele sim. Cunha não
será cassado, nem condenado e poderá seguir desfrutando dos milhões que mantém
em contas secretas mundo a fora, sem que ninguém se importe com isso;
“Sérgio Moro
irá num primeiro momento dar aulas numa universidade de prestigio nos EUA e
voltará para assumir uma vaga no STF, provavelmente no lugar do Ministro Celso
de Mello”, é o que se comenta, mas agora há outro ingrediente no acordo:
g) o STF teria seu colegiado ampliado,
sairia dos atuais 11 ministros para 15, 17 ou 21, de tal sorte que os golpistas
garantissem uma maioria folgada naquela corte constitucional;
Bem, fato é que com a ruptura
do PMDB o golpe, travestido de legalidade, tornou-se uma possibilidade bem
concreta, mas os defensores da democracia e do Estado democrático
de Direito devem manter-se contra a tese do impeachment, pois nesse quadrante
da história é o que se espera dos patriotas, é necessária a defesa da
presidência da república para fortalecimento da nossa democracia e das
instituições republicanas.
E, apesar da previsível e sofrível posição dos
dirigentes da OAB, ainda há ilhas de sensatez no Brasil. A Comissão Brasileira
Justiça e Paz, organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB), intelectuais, artistas, legiões de advogados e juristas, além de
milhões e milhões de brasileiros e brasileiras têm afirmado que a abertura de
processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff carece de
subsídios que regulem a matéria, conduzindo a sociedade ao entendimento de que
há no contexto motivação de ordem estritamente embasada no exercício da
política voltada para interesses contrários ao bem comum, ou seja, trata-se de
um Golpe de Estado.
Não há caracterização do crime de responsabilidade
nas tais pedaladas, afinal, qualquer um de nós em suas vidas ajusta o pagamento
de suas contas, postergando ou antecipando o pagamento de despesas incorridas
de um mês para outro. Ao adiar as transferências, o Tesouro tem de fato
desembolsos menores todos os meses, o que possibilita a adequação do desembolso
à arrecadação. Desde que tudo seja devidamente registrado, respeitando o
princípio da publicidade e da transparência, não mereceria censura.
Bem, o impeachment está fundado num simulacro
jurídico, é, portanto, um Golpe de Estado e a apresentação do pedido aumentou a
tensão política e amplia instabilidade econômica no País.
Os golpistas são
aventureiros irresponsáveis e comprometem a ordem constitucional democrática
brasileira, construída com muita luta. São marginais e serão julgados e punidos
pela História, independentemente do desfecho.
Pedro Maciel no 247
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