“Quando vier a Brasília venha tomar um cafezinho no meu gabinete”. Esse
“convite” teria sido feito à estudante Maria Eduarda Bernardo, de 17 anos, pelo
deputado federal baiano João Carlos Bacelar (PR), em um suposto episódio de
assédio sexual que aconteceu enquanto a estudante tentava convencer o
parlamentar a votar a favor do pedido de impeachment da presidente Dilma
Rousseff.
De acordo com Maria, ao questionar Bacelar sobre o seu voto no
processo de cassação, ele insistiu em chama-la de “linda” e fazer propostas de
namoro. "Você é muito bonita e insistente. Venha no meu gabinete que te
falo pessoalmente", afirma o parlamentar, em uma conversa no WhatsApp
divulgada por Maria.
Em contato com o Bahia Notícias, a assessoria do parlamentar negou o
teor das conversas e disse que ele não iria se pronunciar sobre “conversas
fake”. “A chance de ele falar disso é zero”, assegurou a assessoria do
parlamentar, por meio do mesmo telefone que consta nas conversas com a
estudante. Assustada com a repercussão do caso, Maria Eduarda pretende prestar
queixa contra o parlamentar e assegura que a conversa aconteceu. “Não foi fake.
Se quiserem me procurar, eu mostro o celular. Eu não tenho medo. Ele pode me
processar, mas eu tenho certeza da veracidade”, garantiu. Ainda de acordo com
ela, mais de 50 parlamentares já foram procurados. Alguns bloqueiam o número,
outros respondem, mas, apenas Bacelar teve “essa posição desrespeitosa”.
Com informações do blog Bahia Noticias
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